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Gestão e Negócios

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O mercado das micro e pequenas empresas oferece potencial para a realização de bons negócios com risco controlado. A conclusão é de um estudo da Serasa Experian que leva em conta 200 mil micro e pequenas empresas, apresentado ontem (terça-feira – 21/03), na Feira do Empreendedor Sebrae 2017, em São Paulo, durante a palestra “A Cultura de Crédito nas Empresas”.

Se levarmos em conta as empresas com receita líquida até R$ 1,2 milhão, o percentual das que estão aptas para a realização de negócios, como compra, venda e financiamentos, com riscos que variam de mínimo a moderado, é de 62,0%. Nas empresas com entre 1,2 milhão até R$ 3,6 milhões, o percentual é ainda maior: 72,1%. O risco é medido pelo percentual de probabilidade de inadimplência dessas empresas nos próximos seis meses, de acordo com dados da Serasa Experian. Confira os dados na tabela abaixo:

“Com boas soluções de análise do risco, investir em negócios com empresas de pequeno porte pode ser vantajoso”, explica Victor Loyola, vice-presidente de pessoa jurídica da Serasa Experian. Ele afirma que fatores como o ingresso recorde de investimentos estrangeiros, melhora dos indicadores de inflação e juros têm apontado para um cenário mais otimista para essas companhias. “Outros pontos como a liberação das contas inativas do FGTS, por exemplo, também têm impacto positivo no cenário das MPEs nos próximos seis meses”, diz.

A Serasa Experian possui soluções para mensuração do risco em todas as etapas do ciclo de crédito, tanto para consumidores como para empresas, contribuindo para o desenvolvimento de uma economia sustentável. Durante a Feira do Empreendedor, além de duas palestras, a Serasa ofereceu também consultoria gratuita aos empreendedores sobre vendas à prazo, atendendo pessoas interessadas em iniciar um negócio ou melhorar a sua empresa. No estande da empresa foram apresentadas soluções voltadas para as micro e pequenas empresas, como certificado digital (e-CNPJ), serviços para avaliação de concessão de crédito e marketing.

Fonte: New Trade - 22/02/2017

Loja da Zaitt,em São Paulo.

Quem frequenta a loja de conveniência Zaitt tem a sensação de estar num filme futurista. Antes de se dirigir a um dos dois endereços, em São Paulo e Vitória, é preciso fazer uma espécie de check-in no aplicativo da empresa e incluir os dados do cartão de crédito.

A porta do estabelecimento fica trancada. Em vez de seguranças, há um leitor de QR code que oferece acesso ao interior. Dentro, basta escolher os itens, que vão de cerveja a carnes e embutidos, e colocá-los na sacola. Depois, é só sair.

A compra é identificada pelo sistema de leitura e debitada automaticamente. Não há filas, caixas nem atendentes. "Imaginamos uma loja onde o cliente seria o protagonista e pudesse experimentar um autosserviço automatizado, rápido e eficiente. Foi daí que veio a inspiração para o empreendimento", diz Rodrigo Miranda, CEO da Zaitt.

Criada em 2016 por Rodrigo e três amigos, a empresa nem sempre foi assim. Na época, a ideia dos empreendedores era algo mais simples: um delivery de bebidas. Em poucos meses de operação, perceberam que havia potencial para investir num negócio mais ousado.

"Nossa proposta era entregar produtos em menos de 40 minutos e para isso cuidávamos de tudo, desde o estoque até a entrega. Com o tempo, esse depósito se tornou uma loja de bebidas. Só que queríamos algo mais inovador e fomos atrás de outros formatos", diz Rodrigo.

Um ano depois nascia a primeira unidade inteligente da loja de conveniência, inaugurada na capital do Espírito Santo. A filial paulista viria somente em março de 2019. "O varejo físico tem algumas burocracias próprias, como modelos de tributação e licenças", afirma Rodrigo.

Depois de superar essas barreiras e fazer parcerias com grandes redes, como o Carrefour, a startup, que conta com um time de 23 pessoas, tem um ambicioso plano de expansão: inaugurar 19 lojas até dezembro deste ano. "Estamos aprendendo muito com a unidade paulista, melhorando nosso modelo de negócios. Vimos que a estratégia de parceria também é a chave para crescer mais rápido", afirma Rodrigo.

Startups como a Zaitt encontram no varejo um terreno fértil. Segundo um levantamento da aceleradora Liga Ventures, em 2017 o Brasil registrava 115 jovens empresas atuando no varejo 4.0.

Em 2018, esse número saltou para 180, alta de 56%. "Um mercado grande tem potencial superior de crescimento, por isso o varejo tem chamado a atenção", diz Raphael Henrique Augusto, startup hunter e líder de estudos e inteligência de mercado da Liga Ventures, de São Paulo.

Nem físico nem digital

Embora a realidade do varejo tradicional no Brasil ainda esteja longe do modelo autônomo, tecnologias como totens de autoatendimento e biometria e aplicativos que gerenciam filas e personalizam ofertas ganham cada vez mais espaço.

A palavra "reinvenção" entrou para o dicionário dos varejistas em parte por causa da crise econômica. Os últimos quatro anos foram especialmente difíceis para o segmento.

Com o alto índice de desemprego e a dificuldade de acesso ao crédito, os consumidores sumiram das lojas. De acordo com o IBGE, embora o comércio tenha fechado 2018 com alta de 2% nas vendas, o crescimento acumulado nos últimos dois anos não recuperou a queda vertiginosa de 10% entre 2015 e 2016.

Nesse cenário, as companhias tiveram de abraçar de vez a tecnologia para continuar competitivas. "Inovações que descompliquem a jornada de compra serão mais presentes e terão potencial de crescimento por trazerem comodidade, economia de tempo e qualidade de vida", diz Edmar Bulla, presidente do Grupo Croma, consultoria de inovação.

Uma das mudanças mais perceptíveis no dia a dia das lojas é a necessidade de integrar os canais de venda e acabar de vez com a competição entre o e-commerce e as unidades físicas.

Hoje, um consumidor quer ter a praticidade de comprar online e retirar o produto no mesmo dia ou experimentar um item pessoalmente, pesquisar na internet e receber em casa mais tarde.

Esse novo comportamento, que mescla online e ­offline, é chamado por especialistas de phygital (junção das palavras em inglês "physic" e "digital") e obrigou as empresas a enxergar o óbvio: quando o cliente realiza suas compras de forma integrada em vários canais, os lucros aumentam.

Um estudo realizado pela Harvard Business ­Review em 2017, que entrevistou 46 000 pessoas, comprovou isso. Segundo o levantamento, consumidores que usam quatro ou mais meios de compra (e são bem atendidos em todos eles) gastam, em média, 9% mais do que os que usam apenas um tipo de atendimento.

De olho nesse movimento, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) lançou em 2017 um aplicativo próprio que oferece descontos e um programa de pontos.

A rede, que faturou 53 bilhões de reais em 2018, agora está testando uma funcionalidade que permite o pagamento de compras através da ferramenta, sem que o consumidor precise passar pelo caixa, bastando aproximar o celular do código de barras dos produtos. "A função está disponível apenas para funcionários e estamos observando o desempenho da tecnologia, mas até o segundo semestre devemos implantá-la em cinco lojas", diz Antonio Salvador, diretor de transformação digital e ­e-commerce do GPA.

O concorrente Grupo Carrefour é outro gigante que busca inovar. Além de fazer parcerias com start­ups como Rappi, a empresa passou a investir em tecnologias como o blockchain.

Hoje, essa ferramenta é usada para rastrear a origem de alimentos, principalmente carnes suínas. Através de um QR Code, os clientes podem identificar, nas gôndolas, informações que vão do nome do criador do animal à alimentação, passando pelo meio de transporte utilizado para que chegasse ao supermercado.

"Atual­mente, com os dispositivos eletrônicos, os consumidores têm muito mais poder. As empresas precisam entender esses novos hábitos. Quem não se adaptar vai morrer", diz Paula Cardoso, diretora do Carrefour ­eBusiness Brasil, unidade de negócios focada em inovação digital.

Um novo perfil

Esse movimento aumenta a demanda por profissionais da área de tecnologia no setor de varejo — que é um dos maiores empregadores no Brasil. Em 2018, por exemplo, o GPA contratou 30 pessoas, entre elas analistas de dados e designers de experiência de usuário, para integrar o time de inovação.

A expectativa é abrir 40 vagas para o departamento até o fim do ano e com isso ter 170 empregados dedicados ao tema. "Valorizamos profissionais que tenham como competências foco no cliente, resiliência, protagonismo e que saibam trabalhar em equipe. Hoje contamos com uma pessoa no RH totalmente dedicada à busca de perfis que possam ­atuar na transformação digital", diz Maria Schneider, diretora de atratividade e desenvolvimento organizacional do GPA, de São Paulo.

Embora grande parte das vagas do varejo seja para a área de tecnologia, especialistas afirmam que não há motivos para acreditar que a profissão de vendedor, uma das mais antigas do mundo, esteja com os dias contados. "Não teremos operações exclusivamente digitais porque a experiência presencial ainda é muito valorizada pelos consumidores", diz Ricardo Pastore, coordenador do Núcleo de Varejo e Retail Lab da ESPM.

O professor Maurício Morgado, coordenador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas, completa o raciocínio. "O modelo de negócios automatizado tende a ser mais bem-sucedido com produtos de rápida decisão, em que a ajuda humana não é necessária", afirma ele, dando como exemplo as lojas de conveniência.

Os números comprovam essa crença. Segundo um estudo da consultoria Croma, publicado em janeiro, mesmo com 58% dos consumidores afirmando que nos próximos três anos farão suas compras pela internet, 42% deles assumem que manterão a ida às lojas físicas, pesquisando preços em ambos os canais.

Isso não significa que o perfil dos profissionais comerciais permanecerá o mesmo. "A profissão de vendas está mudando e poucos trabalhadores estão de fato se atualizando", diz Tatiana Vidal, diretora da GoAhead, consultoria especializada em treinamentos de vendas.

De acordo com ela, aquele estereótipo do vendedor que empurra produtos deve ficar no passado. "A tendência é que a experiência de compras se torne mais híbrida, demandando mais informações e conhecimento. Isso exigirá um perfil mais consultivo", afirma.

Atualização

E foi exatamente por entender que precisava atuar de um jeito diferente que a paulista Karen Gonçalves, de 31 anos, foi se atualizar. No varejo há 13 anos e com passagens por empresas como Arezzo, ela percebeu que só a experiência não bastava ao receber um convite para trabalhar na marca de roupa feminina Amaro em 2017.

A rede, que nasceu como um e-commerce em 2012, só inaugurou espaços físicos há quatro anos. Batizadas de guides shops, essas unidades trabalham com bastante conectividade. Nos provadores, por exemplo, há tablets nos quais os clientes conseguem reservar roupas e ver opções de combinações com outras peças.

Mesmo trocas e pagamentos podem ser feitos sem a necessidade de um vendedor. Uma realidade bem diferente daquela que Karen estava habituada. "Percebi que não sabia nada sobre o mundo digital, tive de começar do zero", afirma. Além de ingressar num curso de inglês, ela fez um curso de extensão de visual merchandising. Fora os treinamentos que recebeu na Amaro.

"Tive capacitação em gestão de negócios, sistemas e vendas com foco em multicanais e integração com tecnologia", diz. Hoje, depois de duas promoções, Karen é gerente de uma das principais lojas da Amaro, na zona oeste de São Paulo, e afirma que a experiência melhorou sua empregabilidade, além de representar um salário 60% mais alto.

"Estar em uma empresa que é referência faz com que o mercado abra os olhos para você. Muitas marcas estão no mesmo caminho e buscam gestores qualificados, então as propostas de emprego têm chegado com frequência", afirma.

Consumidor digital

Além de aumentar a chance de uma carreira promissora, a nova cara do varejo brasileiro traz benefícios para o consumidor, que ganha mais protagonismo na compra, além de comodidade. Entretanto, algumas polêmicas também vêm junto com a adoção dessas tecnologias.

No ano passado, por exemplo, redes de farmácias do país foram investigadas pelo Ministério Público do Distrito Federal por uma possível venda de informações sigilosas de clientes a planos de saúde e empresas de crédito, depois de exigir o CPF dos consumidores em troca de descontos.

"Nenhuma empresa pode condicionar a comercialização de produtos ao fornecimento de dados pessoais. E o consumidor tem o direito de saber sua real intenção", diz Patrícia Alvares Dias, supervisora do Procon-SP.

Com a Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada em agosto do ano passado e que começa a valer em 2020, esse controle promete ser mais rígido. "Quando a le­gislação entrar em vigor, as empresas terão de informar claramente como pretendem usar as informações e se vão compartilhá-las com terceiros, além de só poderem fazer isso com a concordância do público", afirma ­Patrícia.

Desse jeito, tendo informações antes, durante e depois da ­compra, os consumidores de fato estarão empoderados — e todo mundo vai sair ganhando.

 

Fonte: Exame.com - 02/07/2019

loja do futuro cervesia

Por Pedro Padis

Muita gente viu o lançamento da loja Amazon.GO, onde se é possível entrar, pegar os produtos que você deseja e sair sem passar por um caixa. A ideia é bastante revolucionária e nos leva a crer que esse será o caminho natural das lojas.

Entretanto, temos que lembrar que a Amazon escolheu uma loja de conveniência para implantar esse conceito, e é claro que essa escolha não foi por acaso. Quando vamos a um supermercado nossa interação com vendedores é baixíssima, e mesmo quando acontece, é um momento de tensão que pode ser determinante para a experiência do cliente.

Acredito que todos já tenham tido uma oportunidade de ser bem ou mal tratado em uma loja, e que esse episódio tenha sido fundamental para que se concluísse a compra ou que voltasse a comprar nesse determinado estabelecimento. Como também posso apostar que um grande número de leitores já entrou em uma loja apenas para dar uma “olhada” e resolveu concluir a compra devido ao bom atendimento do vendedor.

Como diria Marcos Gouvêa: “O consumidor está se reeducando a partir do e-commerce”. Isso é a mais pura verdade, porém, dos seis pilares que acreditamos em uma loja do futuro (Ativação Digital, Ambientação, Pessoas, Sustentabilidade, Tecnologia, Mensuração de Resultados) existe um que mais dificilmente pode ser executado em uma loja digital: PESSOAS.

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Pedro Padis é diretor comercial da GS&Comm, consultoria especializada em Negócios Digitais e Omnichannel do Grupo GS& Gouvêa de Souza.

Esse pilar divide ao meio o conceito omnichannel. Ao mesmo tempo que o consumidor consegue fazer suas compras sem interface com vendedores através de e-commerces, apps e lojas inteligentes, ainda é quase impossível pensar que não existirão mais pessoas nos pontos de venda físico.

O que vai precisar ser transformado é o papel desse “vendedor”. Ele não vai mais poder simplesmente receber um novo cliente, mas sim usar a tecnologia para dar personalidade às soluções que estão embarcadas no e-commerce.

Além disso, esse vendedor, que passa agora a ser um consultor ou concierge, deve conhecer e saber todas as informações de produtos e serviços, além de auxiliar o consumidor no processo de decisão de compra. Assim, o divisor de canais seria a necessidade do cliente precisar de mais ou menos apoio no momento de escolher por determinado produto.

Há milhares de soluções que podem ser embarcadas em diferentes canais, como etiquetas eletrônicas, reconhecimento facial, conteúdo estendido de produtos, click&collect, Pick&go, entre outras tantas.

Entretanto, esse novo Consultor de Vendas deve apresentar ao cliente da loja física uma experiência diferenciada. Existem lojas nos Estados Unidos que não pagam mais o salário variável do consultor de vendas pelo valor faturado, mas sim, pelo desempenho dele em uma pesquisa de satisfação enviada após a compra. Isso desobriga o vendedor a empurrar os produtos para o consumidor e faz com que a jornada dentro da loja seja muito mais suave e próxima a uma experiência digital. Com a grande diferença que esse consumidor poderá, a qualquer tempo, interagir com uma pessoa real, e não com um robô localizado no canto da tela.

Fonte: Portal Newtrade - 15/03/2018

loja do futuro

Por Rose Martins, equipe de projetos da GS&COMM

O projeto de criação de uma loja modelo, intitulado “Loja do Futuro”, terá mais uma edição na FBV, Feira Brasileira do Varejo, que acontecerá de 28 a 30 de maio, em Porto Alegre. Com o objetivo de mostrar como será a loja física integrada aos canais digitais, o projeto chamado Trend Store (Loja Conceito) se reinventa a cada ano e traz muitas novidades com iniciativas que respeitam o tripé:

  • Integrar conceito físico e digital;
  • Escolher iniciativas que promovam: aumento de venda, melhora na taxa de conversão e diminuição dos custos operacionais e, por consequência, proporcionem melhores resultados;
  • Estar disponível no mercado para implantação.

Algumas soluções que estarão na edição de 2018:

Reconhecimento Facial

São muitas as oportunidades para aplicar o reconhecimento facial no varejo. Desde demandas envolvendo segurança no pagamento, avaliação da satisfação do consumidor até a possibilidade de identificação do perfil, que permite apurar conversões de forma segmentada por sexo e faixa etária.

Também é possível avaliar a jornada de compra do consumidor e suas percepções com relação às ofertas, atendimento e produtos, na loja como um todo ou em áreas específicas.

A partir da apuração destes dados é possível planejar de maneira mais assertiva as ofertas, reorganizar mix de produtos, comunicação visual da loja, entre outras ações no ponto de venda, para trazer melhores resultados e desempenho.

Realidade Aumentada

O uso da RA (Realidade Aumentada) permite que os consumidores vivenciem um processo de escolha e compra de produtos muito mais interessante e divertido, tanto em casa quanto no ambiente da loja.

Saber como um produto vai ficar na sua casa antes de comprar se tornou muito mais fácil com a RA. A solução auxilia o consumidor no processo de decisão de compra e até o arquiteto na definição do local onde o mobiliário será colocado e no desenho do ambiente.

Inteligência Artificial

Integrada a outras soluções, são infindáveis as possibilidades geradas com uso da IA (Inteligência Artificial). Desde a indústria no monitoramento da manutenção de máquinas, até o varejo no reabastecimento de lojas e prateleiras.

Na perspectiva do consumidor, a solução poderá fazer sugestões de produtos considerando características como a cor do cabelo, idade, sexo e até a roupa que o consumidor esta vestindo.

Do ponto de vista do gestor de loja, permite que sejam avaliadas informações sobre estoque e provisões de demanda, tornando possível uma tomada de decisão mais assertiva de compras e evitando a falta de produtos.

Fonte: Mercado & Consumo - 27/04/2018

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A coreana Samsung, fabricante de eletroeletrônicos, já definiu o futuro que pretende dar à rede de lojas que estampa sua marca corporativa. “Serão cada vez mais centros que proporcionam experiência e serviços aos clientes”, define Mário Laffitte, vice-presidente da subsidiária brasileira.

Desde que, em 2012, inaugurou em São Paulo a primeira Samsung Experience, a empresa, por meio de parcerias com varejistas, criou uma rede que atualmente soma quase 200 pontos.

Essa parceria implicou mudanças de vitrines semanais, que são monitoradas por câmeras, alteração do espaço físico da loja, tecnologias de autoatendimento e contador de fluxo de pessoas, além de integração com os sistemas de gestão da Samsung.

A integração possibilita, por exemplo, que a Samsung saiba com oito semanas de antecedência quando o estoque de cada item de uma loja vai acabar. Os lojistas ganharam crédito junto ao fabricante e, graças à maior oferta de serviços e atendimento personalizado, podem obter melhor margem nas vendas. “Os produtos de tecnologia estão cada vez mais complexos”, diz Laffitte. “Sucede que muitas vezes os clientes não compreendem as vantagens tecnológicas e é necessário ensiná-los a tirar o máximo de nossos modelos de TVs e celulares.”

Desse modo, uma loja se transforma em palco de workshops e consultoria. Segundo afirma, uma indústria não pode delegar tal tarefa ao varejista. É preciso atuar em conjunto com a rede.

Há uma lógica embutida nessa proposta quando se vislumbra o novo mundo da internet das coisas, em que a interconectividade possibilitará aos consumidores programar até remotamente seus equipamentos.

Quanto mais itens possuir de uma só marca, melhor será para manejá-los. “A interconectividade dos aparelhos é algo extremamente importante para nós”, afirma Laffitte. “A Samsung possui uma gama de itens, de refrigeradores a ar condicionado, de aparelhos de TV a celulares. No mundo da internet das coisas -que chamamos de inteligência das coisas” – teremos uma plataforma com o conjunto de produtos aderentes à marca”.

A previsão é que o consumidor vai eleger uma marca e buscar os produtos dela em cada categoria. Quando olha para o futuro no Brasil, o executivo da Samsung observa que há alguns nós que precisam ser desatados nas operações de varejo. Questões relacionados ao pagamento, por exemplo.

“O antigo carnê foi substituído pelo cartão, mas ainda hoje persistem gargalos em relação ao crédito”, afirma. “Serão necessárias soluções que possibilitem pagamentos com dois cartões, ou parte dele em dinheiro, para expandir as vendas não apenas nos pontos físicos mas também no e-commerce”, disse ele no recente Fórum do Varejo promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais).

Há, segundo Laffitte, outras tendências no horizonte a desafiar fabricantes e varejistas. Uma delas diz respeito à onda que prospera na faixa jovem que opta pelo direito de uso à posse. Que modelo poderá surgir para atender a uma demanda que privilegia a locação à propriedade e que já impulsiona empresas como Uber e AirBnb? “Todas essas mudanças de valores associadas à tecnologia vão transformar nossos negócios nos próximos dez anos mais do que transformaram nos últimos cinquenta anos”, diz Laffitte.

Não é apenas o varejo de ponta que já sentindo impacto das mudanças de hábitos. Tome como exemplo a rede Raia/Drogasil, que reúne duas marcas centenárias no ramo de farmácias. Com 1,6 mil pontos espalhadas por 22 estados, a empresa se expande com lojas de menor porte -cerca de 200 m2, instaladas em ruas, shoppings e aeroportos. Até dezembro próximo serão mais 240 lojas inauguradas Detalhe: quase um terço do faturamento anual de R$ 13,4 bilhões provém das vendas de itens de higiene e beleza.

“Escolher o que colocar nas prateleiras tornou-se uma ciência”, diz Marcílio Pousada, presidente da RD. “O que os consumidores da base da pirâmide consomem é completamente diferente daqueles de classes mais altas”. Tal como a Samsung, a RD investe fortemente na construção de uma base de dados dos clientes a fim de oferecer produtos de que realmente necessitem. “Os varejistas devem entender que todos os momentos de interação com os clientes devem ser muito bem estudados”, afirma Pousada. Isso implica, segundo ele, refinar os dados e focar no coração do negócio porque cada vez mais as pessoas buscarão marcas identificadas com determinadas especialidades. “Vender roupas ao lado de celulares é meio esquisito, certo?”

O meio usado para fazer compras rotineiras será, por excelência, o celular -ainda que o Brasil seja um dos países com envelhecimento mais rápido da população. “Hoje é muito difícil alguém comprar ingresso de cinema na bilheteria”, diz Pousada. “Integrar o online com a loja física é o que faz atualmente uma empresa forte.”

Fonte: DCI - 19/04/2018

Em busca de um novo emprego para seu 2019? Uma análise da rede social LinkedIn aponta que empregadores estão buscando profissionais com uma combinação de competências. No topo da lista de atributos está a criatividade.

Segundo texto publicado no site do Fórum Econômico Mundial, habilidades humanas como originalidadeiniciativa e pensamento crítico tendem a ser mais valorizadas pelo mercado de trabalho à medida que a tecnologia e a automação avançam. Afinal, são essas as características únicas aos humanos (toma essa, inteligência artificial).

"Fortalecer uma habilidade pessoal é ​​um dos melhores investimentos que você pode fazer em sua carreira, já que elas nunca saem de moda", escreveu Paul Petrone, editor do LinkedIn Learning, em uma postagem sobre as habilidades desejadas pelo mercado para 2019. "Além disso, a ascensão da IA ​​está tornando as soft skills cada vez mais importantes, já que são competências que os robôs não podem automatizar."

Habilidades misturadas

Com o avanço da quarta revolução industrial, os empregadores estão exigindo um mix maior de habilidades. À medida que tecnologias como automação e algoritmos criam novos empregos de alta qualidade e eliminam outras, a demanda por essas competências só deve aumentar.

Depois da criatividade, o LinkedIn aponta que as principais habilidades pessoais eram persuasão, colaboração, adaptabilidade e gerenciamento de tempo.

Entre as competências técnicas, por outro lado, a computação em nuvem aparece no topo. A inteligência artificial vem em seguida, seguida pelo raciocínio analítico. A seguir, em quarto lugar, vem gestão de pessoas, seguida pelo design da experiência do usuário.

Na avaliação do Fórum Econômico Mundial, há também uma "crescente instabilidade de competências", uma vez que a tecnologia muda os perfis de muitos empregos atuais e diferentes habilidades são necessárias. Estima-se que mais da metade de todos os funcionários do mundo precisarão passar por algum processo de reciclagem nos próximos anos.

"As atuais mudanças na força de trabalho substituirão alguns profissionais e, ao mesmo tempo, criarão novas oportunidades para os outros", informou o relatório.

 

Fonte: Época Negócios - 17/01/2019

logistica reversa 1

Empresas que fabricam, importam, distribuem ou comercializam certos produtos terão de comprovar a participação em sistema de Logística Reversa para obter ou renovar a licença ambiental de operação. A norma da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) começa a valer a partir de 3 de outubro.

No texto publicado no Diário Oficial do Estado, em abril deste ano, consta que a exigência abrange produtos como bateria automotiva; embalagens de agrotóxico, de óleo lubrificante automotivo e de tinta imobiliária (com filme seco de tinta em seu interior, sem acúmulo de resíduo de tinta líquida); lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; óleo lubrificante usado e contaminado; pilha e bateria portátil; e pneus.

Para cumprir com a nova regra, a empresa tem a opção de aderir a um sistema de Logística Reversa com termo de compromisso (TC) vigente ou estruturar um novo sistema, individual ou coletivo.

O Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) dispõe de uma plataforma de LR para pilhas e baterias portáteis, baterias de chumbo-ácido e produtos eletroeletrônicos. Apenas o termo de compromisso para pilhas e baterias portáteis da Entidade recolheu 220 toneladas no primeiro ano do termo de compromisso.

Os interessados no tema também podem acessar a relação completa de termos de compromisso vigentes no Estado de São Paulo.

Fonte: Portal Newtrade - 15/08/2018

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