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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

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Não é difícil ter mais alegria no trabalho. Você só precisa conhecer algumas regras. E aqui está uma relação de atitudes que podem torná-lo mais feliz, no dia a dia do seu restaurante:

  • Não se compare com os outros – Todo mundo, e eu quero dizer todos mesmo, começam a trabalhar em lugares diferentes e têm sua própria jornada. Você não tem ideia de quais são as perspectivas de cada um, assim, fazer comparações é um completo desperdício de tempo.
  • Nunca fique obcecado com coisas que você não pode controlar – Embora seja importante tomar conhecimento de inúmeras coisas – como a economia, o mercado para quem você vende, ou as atitudes que seus concorrentes estão tomando, seu foco deve permanecer sobre o que você realmente controla que são: 1) seus próprios pensamentos e 2) suas próprias atitudes.
  • Conheça e mantenha seus limites pessoais - Mesmo que o seu negócio possa, por vezes, parecer que é a coisa mais importante do mundo, você estará "matando" uma parte de si mesmo se deixar que as situações de trabalho o empurrem para atitudes que violam a sua privacidade e sua integridade.
  • Não se comprometa ou à sua equipe com desafios irreais – É ótimo estar entusiasmado e disposto a ir à luta, mas fazer promessas que você (ou sua equipe) não podem cumprir é maneira mais fácil de gerar uma sensação de fracasso e decepção.
  • Lembre-se: seu dia tem 24 horas assim como o de todo o mundo – Você pode ter a impressão que o tempo passou rápido demais e que seria necessário outro tanto para cumprir suas tarefas. Mas a verdade é que, quando o dia começou, você recebeu seu quinhão de 24 horas. Ninguém nunca teve um dia de 36 horas, então pare de reclamar.
  • Não se leve tão a sério, ninguém mais faz isso – A capacidade de rir de suas fraquezas, não só torna você mais feliz como pessoa, mas também vai torna-lo mais seguro,  influente e atraente para os outros. Se você não pode rir de si mesmo, tenha certeza de que os outros o fazem – pelas suas costas.
  • Sonhe acordado – A ideia de que sonhar e trabalhar são atitudes incompatíveis, nos mantém presos a paradigmas. É quando você deixa que seus pensamentos vagueiem, que estará mais propenso a ter ideias que vão torná-lo único e mais competitivo.
  • Não se preocupe com o ódio, não vale a pena o esforço – O ódio é um parasita emocional que corrói a sua energia e saúde. Se algo está errado e você pode alterar, tome as medidas cabíveis. Se você não puder agir, é melhor perdoar e esquecer.
  • Faça as pazes com seu passado para não gerar seu futuro a partir dali – Focar sobre os erros do passado ou injustiças infligidas a você é a mesma coisa que dirigir um carro olhando pelo retrovisor. Você vai continuar indo de marcha à ré até colidir com algo que o espelho não permitiu que você enxergasse.
  • Não tente "vencer" a cada discussão – Algumas batalhas não valem a pena ser lutadas, e muitas pessoas são mais fáceis de lidar quando pensam que "ganharam" com sua argumentação. O importante não é "vencer", mas o que você e as outras pessoas envolvidas planejam fazer em seguida.
  • Lembre-se que ninguém é responsável pela sua felicidade, exceto você mesmo – Sei que alguns ambientes de trabalho são realmente difíceis, mas se você está constantemente infeliz, a culpa é sua. Você deve isso a si mesmo e também a seus colegas de trabalho: faça o melhor que puder, ou encontre outro trabalho, que realmente te faça feliz.
  • Sorria e ria com mais frequência – Ao contrário da crença popular, sorrir e rir não são a consequência de ser feliz, eles são parte de um ciclo que cria e reforça a felicidade. Encontre razões para sorrir. Nunca, jamais, "engula" uma risada.
  • Não desperdice energia preciosa em fofocas – Antes de passar adiante qualquer estória sobre outra pessoa, ou ficar ouvindo algo sobre alguém, faça-se quatro perguntas: 1) É verdade? 2) É positivo? 3) É necessário? e 4) Será que eu me sentiria bem se o assunto fosse eu mesmo?
  • Não se preocupe com o que os outros pensam sobre você, não é da sua conta – Você não pode ler a mente das pessoas e também sabe que ninguém está ligado a um detector de mentiras o tempo todo. Na verdade, você realmente não tem ideia do que pensam de você. É um total desperdício de tempo e energia tentar adivinhar.
  • Lembre-se que, por pior que seja uma situação, ela inevitavelmente vai mudar – A natureza do universo físico é a constante mudança. Nada permanece o mesmo, tudo é transitório. Se você está comemorando ou lamentando algo, isso também vai passar.
  • Jogue no lixo tudo que não é útil ou bonito – Pense no seguinte: você vai passar pelo menos um terço de sua vida adulta no trabalho. Por que manter seu ambiente de trabalho – e parte da sua vida – repleto de objetos inúteis e feios?
  • Acredite que o melhor ainda está por vir, não importa o quê – Conheço uma senhora que ficou viúva na casa dos 70 anos. Pois bem, ela voltou a estudar, formou um grupo que viaja por todo o mundo e aprendeu a pintar quadros, entre muitas outras atividades. E ela repete constantemente esta frase para mim: "Você sabe, Banas, a vida também começa aos 70″.

Enfim, estas são apenas algumas dicas para ser mais feliz no trabalho. Cada um de nós tem sua própria receita. Aplique a sua.

Boa sorte e bons negócios!

Fonte: Blog do Banas - 02/05/2017

reuniao trabalho carreira 03 12 2018

Por Sofia Esteves, presidente do conselho do grupo Cia. de Talentos

Quantas reuniões eu tenho hoje? Você acha que esta frase parte da sua rotina? Pois bem, não adianta menosprezá-las. As reuniões fazem parte do nosso dia a dia e são essenciais para estabelecermos uma comunicação com a equipe e clientes. Quando são bem executadas por todos participantes, elas se tornam uma ferramenta importante para o bom andamento dos projetos e na resolução de problemas de forma coletiva, além de trazerem vantagens valiosas aos profissionais, por meio de um ambiente ideal para a troca de ideias e sugestões sobre um determinado assunto, abrindo espaço para que todos os participantes possam contribuir com opiniões e sugestões.

No final das contas, todos ganham com boas reuniões corporativas. Mas, a grande questão está na organização, na forma e na duração em que elas são feitas. Com a vida no ambiente de trabalho é atribulada é preciso otimizar os encontros na resolução de questões de forma planejada, estruturada e efetiva. As reuniões não precisam ser longas e cansativas, basta manter o foco e a produtividade e elas também contribuem na diminuição do stress, ansiedade e traz mais segurança e calma para a rotina profissional.

Vamos a algumas dicas que podem servir como guia:

– Desligue o celular

Sim, desligue. Um dos grandes motivos de reuniões sem resultados efetivos, são as distrações durante esse período e um dos principais motivos é o celular. Ele é uma desatenção constante, tirando o foco do tema principal. Tenham em mente que não serão alguns minutos que prejudicarão alguma tomada de decisão, além de ser falta de educação para quem está liderando a discussão.

– O segredo está no planejamento

Tenha cuidado com a preparação e o planejamento. As vezes a pauta tem dois, três, quatro assuntos a serem discutidos. Foque no principal, conforme o motivo do encontro. Uma forma de facilitar essa escolha é compartilhar com a equipe o tema da reunião, deixando claro por que que ela foi marcada, apresentando um roteiro a ser discutido e o que cada um pode contribuir. Esses são aspectos que devem ser determinados antes mesmo de se marcar um encontro.

– Participantes

Selecione seu público. Os participantes devem ser apenas os envolvidos diretos. Cuidadosamente, certificar-se de que as pessoas que irão participar da reunião precisam estar presentes de forma efetiva. Normalmente, elas distribuem os resultados do encontro com os profissionais indiretamente ligados aos objetivos tratados. Resista à tentação de convidar mais pessoas do que o necessário.

– Horário

Uma reunião de trabalho deve ter hora para começar e para acabar. A primeira coisa que se deve fazer é comunicar a equipe a duração estimada. O responsável deve estar presente antes do tempo marcado, e, principalmente, iniciar a conversa no horário previsto. Uma recomendação positiva é iniciar as reuniões no início da manhã ou início da tarde, mas preste atenção para que elas não aconteçam muito mais no final do expediente, pois os funcionários tendem a ficar ansiosos para encerrar mais um dia de trabalho e muitas vezes

E não se esqueça: mais importante do que executar as pendências, é fazer o follow-up de tudo o que está pendente. É fundamental que se acompanhe tudo o que foi combinado na reunião, de modo que assegure a execução de todos os trabalhos e que acima de tudo, se apresente com qualidade. É legal agradecer a todos pelo tempo dedicado, pois de forma clara e transparente, o profissional deve executar suas tarefas com produtividade e empenho! Mãos à obra, pois as reuniões de trabalho acontecem a todo momento!

Fonte: Exame.com - 03/12/2018

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Lenda da inovação, Thomas Edison também adotava métodos originais para selecionar candidatos para sua então chamada Edison Electric Light Company: oferecia um prato de sopa à pessoa e perguntava se ela queria sal ou pimenta para temperá-lo; se o candidato escolhesse um dos dois ingredientes antes de provar a sopa, Edison o eliminava imediatamente.

Justificativa: quem toma uma decisão antes de baseá-la em algum motivo claro (a maldita postura da “presunção”) não tem capacidade de inovar – afinal, o candidato nem sabia o gosto da sopa, raciocinava Edison. Baseando-se nesse modelo, o consultor Jeff Haden aconselha: uma boa forma de selecionar candidatos é justamente avaliar comportamentos não relacionados diretamente a respostas dadas em entrevistas de emprego (para as quais muitos se preparam bastante). Um dos métodos de avaliação preferidos de Haden é o chamado “teste do recepcionista”: se um candidato se comporta de maneira agressiva com recepcionistas ao chegar à empresa, provavelmente agirá assim também com seus colegas, mesmo que seja muito educado com seu recrutador (para bajulá-lo…), exemplifica Haden.

O consultor também sugere fazer testes de inteligência emocional com candidatos antes das entrevistas de emprego. A ideia não é avaliar a pessoa a partir deles, já que a diversidade de funções em uma empresa admite tipos variados de personalidade, sejam introvertidos ou extrovertidos, e sim ajudar o recrutador a saber como conduzir a entrevista. Ao conhecer melhor o candidato, fica mais fácil checar se ele se encaixa ou não na cultura da empresa. OK, mas o que o recrutador deve perguntar? Adam Grant, professor da Wharton School e autor de best-sellers sobre psicologia organizacional (leia sobre seu novo livro na seção de Livros), baseia-se em vários estudos para alertar: certos tipos de perguntas “comportamentais” em uma entrevista de emprego são simplesmente inúteis, tais como indagar sobre fraquezas ou forças do candidato ou qual é a trajetória profissional desejada.

Para Grant, esses tipos de indagação apresentam três desvantagens: são injustos, ao dar mais vantagem ao candidato com maior tempo de carreira, mas não necessariamente mais bem preparado; permite enrolação, favorecendo o candidato com maior capacidade de formular argumentos; e são genéricos, não se ajustando às necessidades específicas da empresa. Em vez de checar comportamentos, Grant sugere perguntas “situacionais”, que criem contextos hipotéticos para testar como agiria o candidato diante de certos desafios.

Fonte: Época Negócios - 06/03/2018

Steve Jobs ainda é um dos empreendedores mais admirados por executivos em todo o mundo: a capacidade de inovação do cofundador da Apple permanece um legado inspirador para profissionais em todos os níveis. Para atingir feitos como os que teve em sua carreira, Jobs teve que usar de diferentes estratégias para ter um objetivo: manter o foco no que era essencial. Desse esforço diário, três lições podem ser tiradas a partir de hábitos do bilionário e serem adaptadas para a rotina de profissionais em diferentes áreas. Veja quais são elas:

1 – Delegar trabalho

Em uma matéria publicada pelo portal Inc., Jobs afirma que isso pode parecer difícil para pessoas controladoras, mas que é algo essencial para que se possa ter o máximo de produtividade por dia.

Para isso, Jobs acreditava que era essencial se cercar de profissionais brilhantes — e deixá-los trabalhar. Afinal, é dele a frase: ““Não faz sentido contratar pessoas inteligentes e dizer-lhes o que devem fazer; nós contratamos pessoas inteligentes para que elas nos possam dizer o que fazer.”

2 – Dizer “não” para interrupções e distrações

Obviamente, num contexto de pandemia — ainda mais para quem tem crianças pequenas dentro de casa — isso pode ser um desafio. Mas, num contexto geral, a ideia de Jobs era que a tecnologia é ao mesmo tempo uma bênção e uma maldição para a produtividade diária. “As notificações constantes podem facilmente te distrair ao longo do dia”, dizia Jobs.

Para evitar isso, ele acreditava que chegar no trabalho e já abrir o e-mail logo de cara poderia acabar com a produtividade — e recomendava fazê-lo somente no fim do dia. Além disso, ao desempenhar atividades que exigiam foco total e absoluto, silenciar notificações e manter o celular à distância eram dicas do bilionário.

3 – Manter metas reais

Estabelecer um cronograma de atividades impossível de ser cumprido? Não para Jobs. Ele acreditava que o foco melhora quando são estabelecidas metas possíveis de serem cumpridas, com atividades que podem ser desempenhadas em um determinado espaço de tempo.

Focar em uma ou duas atividades por dia que fossem capazes de trazer benefícios ou inovações para a empresa era uma prioridade para ele. “Para tornar isso realidade, é necessário desmembrar esses objetivos centrais em tarefas menores, para que você não tenha a sensação de que terá de ‘escalar o Monte Everest’ todos os dias ao começar seu trabalho”, disse Jobs.

Além das lições de Jobs — feitas para um mundo sem covid-19 –, especialistas também apontam algumas práticas que podem colaborar para uma rotina mais organizada no trabalho em casa. Em um artigo para a Harvard Business Review, a coach Elizabeth Grace Saunders, que trabalha em casa há mais de dez anos, afirma que algumas práticas também podem ajudar nesse período: estabelecer um horário fixo de trabalho, fazer pausas regulares e elaborar um cronograma de trabalho são práticas que podem ser incorporadas a esse período.

Em sua fala, a especialista também aponta um tópico mencionado por Jobs: estabelecer limites com os colegas de trabalho e com quem você divide o espaço em casa. “Não é só porque você está de home office que está de folga ou disponível para conversar, e seus amigos e familiares precisam saber disso. Ter um espaço específico para trabalhar de casa, como escritório ou quarto em que é possível fechar a porta, também ajuda nessa divisão”, afirma a coach.

Ou seja, estabelecer limites claros e organizar o dia sem medo de delegar funções podem ajudar — e muito — a ter um dia mais produtivo.

 

Fonte: New Trade – 17/06/2021

escritorio aberto 15 10 2018

Escritórios com espaço aberto, em teoria, promovem um maior senso de comunidade no ambiente de trabalho, mas estar muito próximo dos colegas pode gerar tensões e desentendimentos. Muitos profissionais encontram colegas que não respeitam limites ou não ouvem pedidos. Em vez de reclamar, o melhor é conversar, diz Josselyne Herman-Saccio, especialista em comunicação da empresa de treinamento e desenvolvimento Landmark.

“Os desentendimentos são inevitáveis”, diz ela. “Quando você entende onde está a falha de comunicação e como consertar as brigas assim que elas surgem, você consegue criar relações saudáveis no trabalho”.

Evite os desentendimentos

O melhor é evitar os problemas antes que surjam, diz Vicki Salemi, especialista em carreira do site Monster. “Lembre-se de que você está em um ambiente aberto, os colegas não precisam ouvir suas ligações pessoais, e não precisam aguentar o cheiro do seu almoço ou do seu lanche”, diz.

O ideal é conversar quando você prevê uma situação problemática. Você pode, por exemplo, explicar para seu vizinho de mesa que duas vezes por semana costuma ter uma longa ligação com algum cliente, e perguntar se incomodaria o seu colega se você usasse o viva voz, para poder continuar trabalhando em uma planilha enquanto conversa. “Quanto mais transparente e proativo você for, maiores as chances de seus colegas gostarem de trabalhar com você em um espaço compartilhado”, diz.

Usar um tempo para conhecer os vizinhos também pode ser muito útil, diz Crystal Barnett, especialista em recursos humanos da consultoria Insperity. “Alguns profissionais preferem ter algumas horas de silêncio no começo do expediente para responder aos e-mails mais importantes e planejar o dia”, diz ela. “Levar as preferências dos seus vizinhos de mesa em consideração trará benefícios a todos”.

Se houver um desentendimento, converse

Brigas são inevitáveis. “Isso é normal e essas situações podem ser construtivas se os profissionais forem respeitosos uns com os outros enquanto discutem”, diz Crystal Barnett. Comece deixando claro o motivo do seu descontentamento – o que aconteceu ou deixou de acontecer que você não gostou. Converse com seu colega, discuta a situação e o que pode ser feito para mudar. E o mais importante: fale sobre o que pode ser feito para que o desentendimento não se repita no futuro.

Não procure culpados

Quando algo dá errado, evite a tentação de colocar a culpa em alguém. “Isso acontece porque não queremos nos responsabilizar”, diz Herman-Saccio. “É mais fácil procurar culpados do que fazer alguma coisa”. Seja responsável pela sua reação e por comunicar quando suas expectativas não são cumpridas. Reconheça quando uma ação sua pode ter causado o desentendimento e pergunte como você pode melhorar.

Não leve para o pessoal

Erros de comunicação podem acontecer quando você acha que tudo tem a ver com você. “Quando você é uma criança, imagina que o mundo todo gira à sua volta”, diz Josselyne Herman-Saccio. “Nós nunca realmente saímos disso. Se alguém demora cinco horas para responder o seu e-mail, você pode pensar que a pessoa está tentando te evitar, mas ela provavelmente só está ocupada”.

A única forma de descobrir isso, diz a especialista, é perguntando. “Há algo que você precise dizer?” e “alguma coisa não cumpriu as expectativas?” são boas formas de começar essa conversa.

Fonte: Época Negócios - 15/10/2018

Prateleiras monitoradas por câmeras. Sensores de cobrança automática. Ausência de filas. Espaços de convivência. Essas são algumas das características do varejo do futuro. Algumas dessas funcionalidades já foram adotadas por gigantes do varejo. É o caso da Amazon, que inaugurou sua Amazon Go no início do ano passado, sem atendentes ou caixas. Ou de redes como a norte-americana Walmart, que lançou no mês passado sua primeira loja inteligente, que faz uso de tecnologias como inteligência artificial e câmeras de rastreio, na cidade de Levittown, no estado de Nova York.

Pouco a pouco, essas tecnologias começam a ser incorporadas à realidade brasileira. Um exemplo disso é o Carrefour, que lançou, no mês passado, sua primeira linha de produtos com uso de blockchain. Com a nova tecnologia, os consumidores poderão usar QR Codes para ter acesso a informações completas sobre criação, distribuição e qualidade dos produtos de uma linha de alimentos de origem animal, por exemplo.

Os próximos passos, de acordo com Alexandre Van Beeck, sócio-diretor da GS&Consult – consultoria especializada em varejo e relações de consumo digitais – dependem da maneira com que os supermercados usarão os dados para melhorar a eficiência do negócio. “O que importa é fazer o produto chegar o mais rápido possível às mãos do cliente, atendendo às suas expectativas e preferências, com menor custo”, afirma.

A digitalização será fundamental para garantir a sobrevivência dos supermercados. “É preciso trabalhar com todos os dados disponíveis, seja do balcão para dentro (na logística e estoque) ou do balcão para fora (experiência do cliente).” Confira abaixo algumas das tecnologias que devem tomar conta dos supermercados nos próximos anos.

Customização da compra

A personalização das preferências de compra deve ser uma das prioridades das redes de varejo. “Quando sabe o que os consumidores demandam, o supermercado consegue melhorar sua oferta de produtos e rentabilizar melhor seus investimentos”, diz Van Beeck.

Constituir uma base sólida de relacionamento entre marca e cliente é essencial para o crescimento de uma empresa de varejo. “Veja o exemplo do Pão de Açúcar, que consegue manter uma relação mais próxima com o cliente, utilizando um aplicativo personalizado e abastecendo suas lojas com produtos distribuídos estrategicamente para cada região e tipo de público.”

Inteligência artificial

O consumidor moderno busca conveniência nos serviços. A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para facilitar as compras, otimizando o tempo e agregando valor na experiência do cliente. “Com a ajuda de um sistema de IA que entenda os hábitos do cliente, é possível entregar algo valioso para o seu consumidor”, diz o especialista.

À exemplo do que fez o Magazine Luiza com sua assistente digital Lu, o grupo GPA criou a ferramenta Carina, um chatbot personificado que tira dúvidas e dá sugestões com auxílio de inteligência artificial.

Na visão de Van Beeck, o mindset dos gestores pode acelerar ou impedir a transformação digital de uma grande cadeia. “Os maiores obstáculos para a mudança são os processos dentro das empresas, as limitações fiscais e, sobretudo, a mentalidade da liderança.”

A nova loja física

A grande disputa do momento não é pelo menor preço, e sim pela melhor experiência de compra. E é aí que a loja física desempenha um papel fundamental. “A loja de hoje deve ser um espaço de convivência”, diz Van Beeck.

Outra mudança importante: supermercados com grande áreas de estoque tendem a se transformar em hubs de distribuição, que também atendem as compras feitas pelos meios digitais. “Hoje, mais do que nunca, o setor alimentar está tendo que repensar o papel das suas grandes lojas”, afirma o especialista.

O fim do emprego?

O risco eminente do desemprego em função do avanço da tecnologia afetará apenas os funcionários que não estiverem dispostos a adaptar-se. Van Beeck diz que, ao contrário do que se pensa, os empregos não serão extintos, mas repensados de forma a executar novas funções. “Funcionários que antes eram responsáveis pelo atendimento passarão a atuar em hubs de distribuição, analisando os dados sobre os hábitos de compra dos clientes para organizar da maneira adequada a reposição de produtos nas prateleiras”.

 

Fonte: Época Negócios - 21/05/2019

Alguma vez você já foi a um restaurante e, imediatamente, formou uma opinião – boa ou má – simplesmente entrando pela porta? Na verdade, isto acontece porque temos parâmetros mínimos de limpeza, ambientação, cordialidade e qualidade que nos “dizem” o que é bom e o que é ruim. Mesmo que os conceitos de cada pessoa sejam diferentes, alguns deles são básicos e comuns a todos.

Assim, imagine-se indo a um local bem recomendado pela comida. Você entra e sua primeira visão é de pisos sujos, paredes manchadas, sem ninguém para recepcionar, enfim, um “astral ruim”. Tudo bem que a comida pode ser boa, mas a primeira impressão foi altamente negativa. Correto? Mais ainda, você começa a se questionar se vale a pena correr o risco e sentar.

O ambiente, o comportamento da equipe, o apelo visual, a qualidade dos alimentos, a limpeza e as primeiras impressões normalmente refletem a qualidade da propriedade e gestão do restaurante.

O negócio de restauração é um terreno fértil para o inesperado, como pedidos incompletos, funcionários que faltam, desvio de dinheiro, clientes insatisfeitos, falhas nos equipamentos, e uma lista sem fim. Muitas vezes os proprietários e gestores assumem o papel reativo de um bombeiro apagando incêndios, e são incapazes se preocupar com a impressão que causam aos clientes. A mancha no forro se torna cada vez maior, as toalhas sujas são uma constância, os anéis de cebola perdem a crocância e a equipe gradualmente se torna apática no atendimento ao cliente.

Por outro lado, os gestores proativos gastam menos tempo no combate aos incêndios e mais tempo criando impressões positivas através da implementação de sistemas e controles para manter seu restaurante em funcionamento, limpo e em bom estado de conservação. Para minimizar o inesperado, eles colocam forte ênfase na formação de pessoal, têm uma política de atendimento que assegura a adesão da equipe aos padrões de serviços da casa e se utilizam de listas de verificação para fazer o controle de qualidade diário.

Quando o restaurante está funcionando como uma máquina bem lubrificada, os gerentes e proprietários têm mais tempo para olhar o restaurante através dos olhos de seus clientes – e fazer os ajustes necessários. Iluminação e música estão sempre no nível perfeito, se uma mesa está suja deve ser limpa imediatamente, quando algo quebra deve ser consertado, e quando um cliente entra ele deve ser calorosamente recebido.

Ao causar uma ótima primeira impressão, você aumenta suas chances de ter a oportunidade de causar uma segunda. Afinal, é disto que você, e seus funcionários vivem: um restaurante bem frequentado em função da qualidade, do atendimento e das instalações bem cuidadas.

Boa sorte e bons negócios!

Fonte: Blog do Banas - 15/03/2017

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