Gestão e Negócios

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A ampla maioria (94%) dos consumidores brasileiros que mudaram seus comportamentos de compras durante a pandemia pretendem continuar usando sites de e-commerce, plataformas online ou market places daqui para frente.
Além disso, a maioria deles (80%) valorizam substancialmente a qualidade da experiência digital que mantêm com as empresas. Essas são algumas das conclusões da terceira edição da pesquisa “Me, my life, my wallet” (Eu, minha vida, minha carteira), conduzida pela KPMG com mais de 18 mil consumidores de 16 países, regiões e jurisdições.
O conteúdo também revelou que praticamente metade (53%) dos consumidores brasileiros consideram o cumprimento das regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) uma prioridade nos relacionamentos online. Outro dado é que um terço deles (31%) atualizaram suas configurações de privacidade de mídias sociais antes da pandemia, percentual que aumentou para 38% posteriormente.
“Os canais digitais são cada vez mais relevantes para as empresas. Contudo, essa presença digital deve estar baseada em prioridades, como segurança, confiança e experiência positiva do consumidor, a qual demanda elementos logísticos e tecnológicos altamente eficientes. No futuro breve, muitos negócios vão se concentrar nos ambientes digitais. Para tanto, as empresas devem investir mais em tecnologia para criarem e oferecerem experiências relevantes e personalizadas para consumidores cada vez mais exigentes. As que tiverem sucesso nesta jornada certamente estarão à frente da concorrência no mercado e nos negócios”, afirma Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG no Brasil e América do Sul.
Ainda sobre a realidade brasileira, os dados revelam que a maioria (81%) dos entrevistados estão atualmente comprando mais online, enquanto mais da metade (58%) estão usando tecnologias diferentes das que estavam acostumados. Além disso, as visitas às lojas de varejo tradicionais caíram 70%, com 56% das pessoas usando mais e-commerce de varejistas tradicionais para compras e 53% acessando plataformas ou mercados online.
Os brasileiros também estão mais confiantes na eficiência e credibilidade do comércio online. No varejo não alimentar, 57% dos entrevistados continuarão sendo consumidores digitais após a diminuição das restrições, com 39% considerando que as compras online são mais rápidas e oferecem mais variedade. Outro dado é que a segurança digital é tão fundamental que o número de pessoas que se recusam a fornecer dados pessoais aumentou. Estas pessoas representavam 9% dos entrevistados antes da pandemia, aumentando posteriormente para 13%.
“A pandemia mudou para sempre os comportamentos dos consumidores. Eles estão mais seletivos em suas decisões. Os critérios deles são mais complexos e, antes de comprarem produtos e serviços, analisam marca, propósito, reputação, segurança, conveniência, integridade e confiabilidade. Outro dado é que a pandemia fez com que empresas que de fato colocam os consumidores no centro do negócio e das estratégias se diferenciassem dos concorrentes. As empresas mais adaptadas à nova realidade terão resultados melhores, e prever o comportamento do cliente é determinante para a construção de relações positivas e rentáveis”, afirma Augusto Puliti, sócio-líder de Experiência do Cliente da KPMG no Brasil.
Sobre dados globais, a pesquisa da KPMG também evidenciou que: 90% dos consumidores estão dispostos a pagar mais a um varejista ético; 80% preferem comprar de marcas com ações que se alinham às suas crenças e valores; 49% estão mais concentrados em poupar do que em gastar; 40% preferem perder a carteira do que o telefone celular; 40% das crianças gastam, em média, uma a duas horas por dia com o celular; 34% dos consumidores de 10 a 14 anos de idade têm acesso a um telefone móvel; e 33% estão preocupados com a saúde pessoal, com 86% se concentrando mais em saúde e bem-estar.
Fonte: New Trade – 05/04/2021
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Rebelde, o Desbravador, o Veraz, o Herói, o Inventor, o Navegador e o Cavaleiro Andante. A especialista em liderança e coach norte-americana Lolly Daskal diz que os líderes de negócios podem ser classificados a partir dos sete tipos distintos acima. O líder de tipo “rebelde”, por exemplo, rompe regras e promove o novo. Conjuga em si as virtudes da autoconfiança, competência e ousadia. Porém, alerta Lolly, em cada um destes tipos humanos há um “gap” – uma lacuna interior na personalidade, muitas vezes inconfessável ou desconhecida – que opera sorrateiramente dentro da alma do líder e, caso não seja combatida e remediada, pode sabotar a sua carreira e o negócio. O “Rebelde”, por exemplo, tem medo, lá no fundo, de não passar de um impostor. Em seu livro The Leadership Gap: What Gets Between You and Your Greatness (inédito no Brasil, algo como “A lacuna da liderança: o que separa você da sua grandeza”), Lolly ensina como lidar com as “lacunas” da personalidade. Quando o “Rebelde” é assaltado pela dúvida, o melhor é se voltar às pessoas em que confia. “Não fique se comparando com os outros”, diz Lolly.
Já o “Desbravador”, um inovador e criador de oportunidades nato, aprende pela tentativa e erro, pelo palpite. Mas lhe causa ojeriza não controlar racionalmente o seu lado intuitivo e, voltando-se à sua zona sombria, torna-se um manipulador, buscando no microgerenciamento o controle que lhe falta. “Não tema a intuição. Deixe-a fluir. Permita-se o devaneio”, diz Lolly. Já o “Herói” e o “Cavaleiro Andante” são emblemas, respectivamente, da coragem e da lealdade. O primeiro não hesita em apostar com ousadia e colocar a carreira em risco – mas isso lhe dá calafrios. O segundo é um abnegado, dá o sangue pela empresa, mas questiona-se se não é um mercenário enrustido. O conselho ao “Herói” é não ter medo do medo. “Ao Cavaleiro, digo: proteja as pessoas e as coisas que você ama. A melhor forma de proteção é a lealdade”, diz a autora. Quando pressionado, a tentação do “Inventor” – sempre em busca de melhoria em produtos e processos – é o atalho fácil, a “meia-sola”. “Faça tudo com integridade”, diz Lolly.
Nem todo líder se encaixa num tipo só. “Eu sou um misto de Navegadora e Veraz”, diz a coach. O “Navegador” tem facilidade em tornar simples o que era complicado. Mas tem a tentação de ditar as regras de como as coisas devem ser feitas. O tipo “Veraz”, que preza a sinceridade acima de tudo, às vezes sem papas na língua, pode cair no vício de se achar senhor da razão, criando indevidamente boatos e gerando clima de suspeita na empresa. À sua “Navegadora” interior, Lolly sugere a criação de limites: não faça tudo pelos outros. Já ao seu tipo Veraz, o recado é: controle a língua. “Nem sempre a nossa percepção é correta. Um erro sincero não deixa de ser um erro”, diz Lolly.
Fonte: Época Negócios - 10/09/2017
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Nos últimos dois anos, Robert Glazer, CEO da agência de marketing Acceleration Partners, baniu a política de bônus em sua empresa. Em vez disso, ele criou outra política para comemorar o fim do ano entre seus funcionários. Glazer passou a realizar os maiores desejos das pessoas que trabalham na empresa.
Em um caso, ele pagou uma viagem de um funcionário e sua filha para que visitassem sua avó na Grécia. Glazer também já cobrou um favor de um amigo e com isso realizou o sonho de um dos colaboradores de dar uma palestra sobre marketing no MIT. O CEO chegou a contratar um investigador para encontrar o irmão de um de seus funcionários, que havia sido separado da família na infância.
Todo ano, os 130 funcionários são convidados a escrever seus objetivos e sonhos no Slack. Glazer e o chefe de cultura da empresa então selecionam dez desejos para realizar a cada ano. O resultado, diz o CEO, não deixa apenas os escolhidos felizes, mas faz com que as pessoas da empresa se aproximem.
A empresa já pagou para que funcionários fizessem paraquedismo ou aprendessem a tocar violão. No ano passado, um grupo disse que queria correr uma maratona ou triatlo, então Glazer contratou um personal trainer para prepará-los. Segundo ele, alguns desejos não custam nada, enquanto outros chegam a custar US$ 2 mil.
“O objetivo era gerar motivação e descobrir o que é mais importante para seus funcionários”, disse Glazer ao Business Insider. “E se nós os ajudarmos com isso, talvez eles se tornem pessoas melhores e funcionários melhores. Eles ficam realmente comovidos em ver que nos importamos, que trabalhamos e pesquisamos para fazer aquilo que é mais importante para eles”.
Apesar de só dez funcionários serem escolhidos, não há competição entre aqueles que não tiveram seus sonhos realizados. “Quando não fui selecionado no ano passado, fiquei tão feliz pelas outras pessoas quanto teria ficado por mim, é consenso que todos ficam felizes”, afirma Kaylee Feldt, um dos funcionários da Acceleration Partners.
Fonte: Época Negócios - 28/01/2019
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Tirar o PDV de sua zona de conforto é a disruptura ideal para o novo varejo
Tendências globais de estudos do varejo apontam para uma só direção: a satisfação plena do consumidor como foco de todo e qualquer negócio.
Parece óbvio, mas, o que se vê, nos dias atuais, ainda são empresários que buscam esse resultado com base no que eles enxergam como desejo do consumidor e não, de fato, vislumbrando o que o cliente almeja e busca.
De acordo com a NRF Retail’s BIG Show 2017, o varejista precisa rever estratégias de negócios, uma vez que a tecnologia e a inteligência de dados são ferramentas que ampliam as oportunidades de encantamento e de relacionamento com os consumidores, mas a informação já está dada, literalmente, na palma da mão.
Isso significa dizer que, se o cliente vai ao ponto de venda, é porque espera não só encontrar o que já viu, mas também obter experiências adicionais e exponenciais que, de fato, o surpreendam.
É a “descommoditização” do PDV. E, para alcançá-la, é necessário entender o real anseio das pessoas, quer seja através de pesquisas de mercado, quer seja pela detecção dessas necessidades no próprio PDV, no momento da compra, sem deixar de lado o planejamento e execução de ações e promoções com as respectivas métricas para aferir os resultados.
O gestor da loja deve estar atento a essas práticas o tempo todo. Seu papel é o de questionar, averiguar e reajustar essas metodologias conforme a necessidade do consumidor.
O que as varejistas não percebem é que é justamente aí, na coleta de dados e informações do cliente, que mora o pecado. Além de executar, é preciso transformar esse conteúdo em resultado. Ou seja, na prática, é atender o cliente, ouvir seus argumentos e fazer de seus desejos um objetivo.
É claro que, caso não seja possível de imediato, comunicar a ele, com transparência, o prazo que será possível, sempre com honestidade. Nessas situações, vale o exemplo de Christopher Gavigan, CEO e Chief Purpose Office da The Honest Company, que se destaca como uma empresa que tem um posicionamento de ser honesta e não perfeita.
O consumidor mudou e o modo de se comunicar com ele também deve mudar. O desafio é manter o foco nas experiências individuais dos clientes, sem perder em outros quesitos.
Personalizar o atendimento, customizar produtos até então disponíveis em massa, oferecer experiências pessoais e acolhedoras são atitudes que saem do comum e se tornam perceptíveis aos olhos desse cliente, fazendo-o se sentir importante e parte do negócio e da marca. E, quando se faz parte – e uma parte importante – de um todo, é difícil não querer voltar ao estabelecimento para repetir dose.
Hoje, não é possível não oferecer o melhor em preço, qualidade, mix, localidade e comodidade (virtual e presencial) – é necessário tudo isso e muito mais. Entender essas características e os desejos principais do público é sair da zona de conforto, sem se perder no foco. É a disruptura para o qual o novo varejo precisa se voltar.
Fonte: New Trade, por Angelina Stockler é sócia-diretora da consultoria ba}STOCKLER - 05/05/2017
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A Interbrand, consultoria global de marcas, divulgou o seu ranking anual das 25 marcas mais valiosas do país. O primeiro colocado foi o banco Itaú, com um valor de marca de R$ 37,4 bilhões, seguido pelo Bradesco, cuja marca vale R$ 26,3 bilhões, e pela Skol, do grupo da Ambev, que vale R$ 17,6 bilhões.
Três empresas apareceram pela primeira vez no ranking. A melhor colocada nesse grupo é a XP Inc., que estreou em 10° lugar, com um valor de marca de R$ 1,6 bilhão, acima de companhias como as varejistas Lojas Renner e Lojas Americanas e a empresa de pagamentos Cielo.
As demais estreantes são a rede de farmácias Drogasil, que ficou em 15° lugar, com valor de R$ 997 milhões; e a empresa de pagamentos PagSeguro, que vale R$ 543 milhões, de acordo com a Interbrand.
O ranking é feito há 20 anos e as empresas que fazem parte dele são brasileiras. Confira a lista completa:

(Leo Albertino/InfoMoney)
Setores em destaque
O portfólio das 25 marcas totalizou R$ 135 bilhões, um crescimento de 4% se comparado com o verificado na edição do ano passado. Beto Almeida, CEO da Interbrand no Brasil, ressalta que o resultado deste ano mostra o predomínio de marcas do setor financeiro e a de cervejas.
“O destaque do setor financeiro fica com a XP Inc, que é o elemento novo dessa categoria neste ano. A empresa chegou para mexer com o sistema financeiro e sua estrutura. Uma marca como a XP desafia as marcas tradicionais. A empresa teve resultados positivos e já chega no ranking entrando no top 10”, disse Almeida ao InfoMoney.
Karel Luketic, sócio e CMO da XP Inc. afirma que a “conquista desse reconhecimento é motivo de muito orgulho”. “Reflete anos de trabalho de uma série de equipes, inovando na forma de se conectar com os clientes, abrangendo desde produtos inéditos, experiências e tecnologias de ponta, além de conteúdos e análises de primeira linha, a uma robusta presença digital, realmente ajudando a transformar e democratizar o mercado financeiro. Ainda temos muito a conquistar, mas hoje, em meio à comemoração de um ano do nosso IPO, celebramos mais uma etapa importante da nossa história ao nos transformarmos em uma das dez marcas mais valiosas do Brasil”, diz.
Pethra Ferraz, diretora de marketing da XP Inc., acrescenta que manter-se aderente ao propósito de transformar o mercado financeiro, usar os canais disponíveis para manter o contato com os clientes e a consistência da empresa fizeram a diferença neste ano atípico.
“O resultado do ranking é fruto de um trabalho de longo prazo. Estamos trabalhando para informar e educar os brasileiros e usamos os nossos canais em prol disso. Apostamos no foco no cliente e também numa carteira de produtos qualificada e diversificada. Neste ano, fizemos parcerias focadas nos fundos internacionais e lançamos o primeiro ETF de fundos imobiliários do país. Nossa marca chega para questionar os padrões estabelecidos e trazer transparência ao mercado”, disse.
Ela ressaltou também que o canal de assessoria de investimento vem crescendo bastante. “Precisamos de profissionais qualificados para oferecer a melhor orientação possível para os clientes. A posição no ranking vem em linha com esse conjunto de esforços que fazemos diariamente para ajudar a melhorar a vida financeira do brasileiro”, afirma.
No caso, da Skol e Brahma, Almeida destaca o bom ano dessas companhias em relação a como se adaptaram durante a pandemia. “As empresas poderiam ter sido muito prejudicadas pelos bares fechados, mas essas marcas conseguiram construir um papel importante mesmo com o isolamento, com interação com o público por meio de lives, no caso da Brahma, e com a contratação estratégica da Anitta, como head de criatividade e inovação, na Skol, que também lançou produtos”, diz.
A Drogasil, que ocupa o 15° lugar, também foi citada por Almeida. “Uma estreia importante. É a primeira rede de farmácias que faz parte do ranking e está apostando em novos serviços, como a testagem de exames de Covid-19”, avalia.
Em nota ao InfoMoney, a Drogasil afirmou que é “motivo de orgulho estar entre as 25 marcas mais valiosas do País em um ano como 2020, em que o cuidado com saúde tem sido cada vez mais necessário”.
“Estar presente neste ranking é um reconhecimento de que estamos crescendo, com foco nos nossos valores e, muito mais do que isso, de que mantivemos, com excelência, o atendimento aos nossos clientes, com uma experiência de compra omnichannel e consolidando nossas unidades como referências no cuidado com a saúde integral da comunidade”, disse a empresa.
O Magazine Luiza foi uma empresa relevante neste ano por ter apresentado um salto de 62% em valor de marca de 2019 para 2020. “Foi um caso a parte. O ranking tem um tom de estabilidade, mas o Magalu teve crescimento acelerado e já vinha nesse processo nos últimos dois anos. Agora a empresa se tornou indispensável chegando a mais lares e aproveitando o desejo de consumo das pessoas”, avalia.
Empatia, agilidade e confiança
Segundo Almeida, a análise do ranking de 2020 revela que as empresas desenvolveram atributos como empatia, agilidade e confiança. “A empatia para fazer a conexão com a verdade de seus clientes, entendendo os desejos das pessoas em um mundo novo; a agilidade foi importante para que as marcas entregassem resultados, reagissem e se comunicassem com os seus públicos; e a confiança é o legado. As empresas que entenderam o que seus clientes precisavam e agiram rápido nessa direção construíram uma boa relação com os clientes e estão no ranking”, afirma.
Ele também acredita que as companhias do ranking estão preparadas para enfrentar crise. “Essa não foi a primeira crise, nem será a última. Essas marcas se mostraram mais preparadas para o inevitável do que outras”, finaliza.
Critérios de avaliação
As empresas do ranking devem ser brasileiras e precisam divulgar seus dados financeiros. “Nós não contatamos nenhuma empresa, usamos os dados públicos divulgados”, disse Almeida. Além disso, há três critérios principais que são analisados para que as companhias façam parte do levantamento.
O primeiro é uma avaliação financeira feita com o auxílio de análises de bancos de investimentos; o segundo é uma análise do papel da marca dentro do segmento da empresa, medindo qual é a importância daquela companhia para o setor em que atua; e, por fim, a força de marca, que contempla o que é preciso para construir liderança, engajamento e relevância.
A partir das avaliações desses três critérios, a consultoria atribui uma nota de 0 a 100 pontos para as empresas. “São 25 no ranking e só entram empresas que tiram mais de 50 pontos nessa nota final”, explica Almeida.
Fonte: New Trade – 15/12/2020
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A partir das respostas, é possível separar os funcionários em três grupos: os promotores (que respondem 9 e 10), os neutros (que dão notas 7 e 8) e os detratores (que respondem de 6 para baixo). A partir daí, já é possível identificar as pessoas que precisam de um cuidado extra, e estudar como engajá-las melhor no dia a dia da empresa.
Mas a conta não acaba aí. O eNPS pode ser utilizado para medir o nível de engajamento geral da empresa. Não por uma média simples das respostas, mas pela seguinte expressão:
(Número de promotores – o de detratores)
____________________________________ x100 = eNPS
Total de respondentes
Ou seja, subtrai-se o número de detratores do de promotores da empresa e se divide o resultado pelo total de respondentes. Depois, basta multiplicar o número resultante por 100 para ter o seu índice final.
Solução para empresas?
Uma startup de recursos humanos, a Vaipe utiliza o eNPS como um dos métodos de gestão de performance em seus clientes. A companhia aplica a pesquisa periodicamente, permitindo comentários e garantindo anonimato, e identifica os “gaps de engajamento” que podem ser explorados para melhorar esse resultado. Depois, treina os gestores para lidar com as dificuldades encontradas.
Os benefícios podem ser sentidos rapidamente no negócio, segundo a CEO da empresa, Adriana Barbosa. “Colaboradores engajados estão cinco vezes mais propensos a indicar a empresa para alguém, e três vezes mais propensos à inovação”, explicou durante o evento Tecnologia, Inovação & Startups na Gestão do Capital Humano, que reuniu startups com soluções para a área de recursos humanos em São Paulo.
Entre seus clientes, a startup identifica que, atualmente, os principais problemas de engajamento encontrados dentro das empresas são: comunicação ineficiente da companhia com o colaborador; e a falta do sentimento de realização profissional.
Alcançar a pontuação máxima talvez não seja possível. Empresas conceituadas e tecnológicas como Spotify e Facebook, por exemplo, têm eNPS baixo, segundo a Vaipe: 31 e 45, respectivamente. Mas é possível chegar a níveis melhores – um eNPS de 60 em uma empresa de médio porte já pode ser considerado um bom resultado, de acordo com Adriana Barbosa.
Fonte: Época Negócios - 04/07/2018
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1. Inbound Marketing
Usando uma tradução livre, podemos definir Inbound Marketing como Marketing de Atração. A ideia por trás do Inbound é, em vez de a empresa ir atrás do cliente utilizando técnicas ortodoxas de Marketing, fazer com que o cliente voluntariamente encontre-a por meio de mecanismos de busca, sites de referência, redes sociais, etc.
No Inbound Marketing é o cliente que chega até o site da empresa, mas não imediatamente para comprar, e sim para primeiro buscar respostas que ele precisa. Ou, eventualmente, para matar uma curiosidade e, sem querer, descobrir que precisa de uma solução.
É uma técnica que se encaixa perfeitamente em tempos atuais porque é cada vez mais comum que pessoas utilizem os mecanismos de pesquisa para encontrar respostas para suas dúvidas.
2. Mídias sociais
São ações relacionadas às redes sociais visando a criação de uma imagem para a empresa na internet, seja para campanhas publicitárias, ações de fixação de marca ou relacionamento com o cliente. A popularização da internet e o crescimento das redes sociais tem promovido cada vez mais esse tipo de marketing.
3. Marketing de busca
É o segmento do marketing digital que tem como foco estratégias e ferramentas de divulgação em ferramentas de busca como Google, Yahoo e Bing. No caso de e-commerce, podemos também incluir nesta categoria os buscadores e comparadores de preços também, como Google Shopping, Buscapé e Shopping UOL.
4. Mídia display
O formato de Mídia Display atrai a atenção dos usuários com banners (alguns com animação, áudio e vídeo). Um dos pontos fortes desse formato é o grande número de sites que fazem parte da rede, conseguindo assim uma grande cobertura e interação com a marca, produto ou serviço anunciado.
5. E-mail marketing
O E-mail Marketing é um canal valioso para manter uma comunicação personalizada com possíveis clientes em diferentes estágios do processo de compra. Isso é feito como estratégia de relacionamento, etapa essencial para um marketing digital de resultados.
Outra área muito importante é web analytics, que por sua vez não é um método ou canal de marketing digital, mas sim uma área que tem como função dar sentido as ações nos canais que envolvem uma estratégia digital.
Mas por onde começar?
Não importa o tamanho da sua empresa, com um bom trabalho de marketing digital, ela pode ser considerada uma das maiores do seu mercado de atuação através do marketing digital.
Pequenas e médias empresas vêm conquistando resultados cada vez mais significativos quando descobrem o segredo de inserir as suas marcas na internet de forma eficiente.
Pensando nisso, preparamos de forma simples e direta, 4 passos para a sua empresa ter sucesso na internet.
1º Crie uma estratégia de marketing digital
Esta é, na verdade, a parte mais difícil do marketing digital.
Criar uma estratégia de marketing digital é um grande desafio, geralmente por não saber exatamente por onde começar. É muito comum começar uma estratégia levantando uma série de ações e táticas para realizar, mas o caminho certo para começar é entendendo os clientes, descobrindo quem são, onde estão e como chegar até eles.
Uma estratégia eficiente de marketing digital é apenas uma das partes importante de um plano de marketing, por isso, é importante ter elaborado um planejamento de marketing para garantir a efetividade das estratégias.
2º Contrate especialistas em marketing digital
Tenha em mente que: você não pode, não deve, e não vai fazer marketing digital sozinho ou com apenas sua equipe interna de marketing, a não ser que sua equipe interna tenha todos os profissionais de uma agência de marketing digital.
Quer dizer, você pode tentar, mas é bem provável que fique frustrado. Você pode fazer parte das estratégias e ações, mas você não vai ser capaz de absorver todo o trabalho.
Se a sua empresa não tem condição de contratar um especialista, não se desespere. Você não tem que cuidar de todas as 5 principais áreas descritas acima. Você pode escolher uma ou duas, buscar conhecimento, desenvolver algumas habilidades e utilizá-las como métodos de marketing primários. Sem problemas.
Mas se você quiser utilizar de todos os métodos e canais que o marketing digital dispõe, contrate uma agência digital confiável para ajudar você nesse desafio.
3º Faça acontecer
É hora de botar todos os medos de escanteio e fazer o que precisa.
O digital não tem espaço para empresas tímidas, tudo que se faz na digital está imediatamente disponível para qualquer um que tenha acesso a internet.
Uma vez liberado um post, anúncio, landing page ou qualquer outra ação no digital, ela se torna pública para que qualquer pessoa possa ter acesso, e isso é ótimo, pois força você a uma posição de confiança e aprimoramento constante nas suas ações.
4º No digital, análise nunca é demais.
Você gostaria de um roteiro informando onde, como e o que precisa fazer para atingir suas metas?
Esse roteiro existe.
É chamado de Análise. A grande vantagem do marketing digital é que tudo pode ser mensurado. A informação é o grande diferencial em relação ao marketing tradicional, o que torna possível medir o tráfego, demografia, taxas de rejeição, taxas de conversão, vendas, custo por clique e mais um milhão de outras métricas que podem ser extraídas de ações.
Mas sabe qual é o maior desafio da análise? A Interpretação.
Você precisa de uma pessoa ou software que vai te dizer o que as métricas do digital significam para o seu negócio.
Mas será que isso simplifica tudo?
Esperamos que sim, mas sem dúvidas não é tudo que você precisa saber sobre marketing digital.
O próximo passo? Comece a fazer!
A melhor forma de aprender marketing digital é botando em prática.
Comece sua jornada pelo marketing digital com qualquer que seja o nível de compreensão que você tem.
E lembre-se, se quiser garantir os melhores resultados, encontre uma agência de marketing digital confiável para ser seu parceiro digital estratégico e operacional.
Se você gostou do texto e quer ajudar mais pessoas a entender melhor o marketing digital, clique em algum dos links abaixo para ajudar a divulgá-lo.
Postado originalmente em: https://goo.gl/zU49YY
Fonte: Administradores, por Lucas Barbosa, 29/03/2016, disponível dia 02/05/2016

