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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

Veja abaixo os seis segredos de Claudio Szajman para colocar sua empresa em destaque:

1. Gostar do que faz é fundamental. É preciso ter prazer em trabalhar.

2. Faça uma avaliação mercadológica precisa, saiba quem e o que você vai levar para o mercado.

3. Humildade, sempre. Afinal, o ser humano precisa manter os pés no chão.

4. Trabalhe em equipe porque sozinho é impossível. Pense sempre no próximo.

5. Seja idealista e viva cada momento com pensamento positivo.

6. Lembre-se que fazer amizade não é uma coisa que necessariamente vai te levar a realizar um grande negócio. Aliás, uma grande amizade pode terminar a partir de um negócio.

Fonte: Revista Gol, por Cláudio Szajman – Fevereiro 2005

CONHEÇA ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

O cenário atual da economia brasileira é de recessão, com poucos investimentos e corte de gastos. Diante desse panorama desfavorável, surge um desafio para as 10 milhões de pequenas e médias empresas brasileiras, que buscam criar soluções para continuar crescendo.

Uma alternativa com grande potencial para ser explorado é o marketing digital, isso porque, hoje, grande parte dos consumidores tem acesso à internet e faz uso dela para buscar informações sobre produtos e serviços antes de efetuar a compra.

MARKETING PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Um dos grandes dilemas de empreendedores e profissionais de marketing de MPEs é onde investir e por onde começar a manter uma presença de marketing na internet. Para ajudar em sua caminhada no marketing digital, apresentamos alguns caminhos que você pode trilhar para turbinar sua estratégia digital.

SITE

A criação de um site é muito importante para fixar o seu negócio na internet. Além disso, segundo pesquisas, ter um website é a estratégia de marketing mais efetiva para pequenas e médias empresas.

O primeiro passo para consolidar a presença da sua marca na web é criar um site com um domínio próprio.

Um ponto que gera muitas dúvidas é sobre escolher entre uma página no Facebook ou um site. A resposta para essa questão é: você pode ter uma página no Facebook e um site, assim, terá uma presença digital mais forte, atuando em duas frentes. Não é necessário escolher entre uma e outra, inclusive, você pode combinar as duas de forma automatizada.

Existem elementos essenciais para todos os tipos de site, desde formulários de contato até sitemaps.

E-MAIL

Outro benefício de ter um domínio registrado é a possibilidade de comunicação com seus clientes. Por isso, é muito importante contar com emails de domínios personalizados, como

O principal benefício do email personalizado frente aos serviços de email gratuitos, sem dúvida, é a confiança que um email@suaempresa passa frente aos seus clientes.

BLOG

Hoje, cerca de 69% das empresas brasileiras usam Marketing de Conteúdo (ou Content Marketing) em suas estratégias de marketing. O marketing de conteúdo é peça importante dentro do Inbound Marketing. Busca atrair, converter e fidelizar clientes através da criação de conteúdo relevante e rico. Criando assim uma percepção positiva da sua marca para gerar mais vendas.

É uma estratégia eficiente tanto para conseguir novos clientes quanto para manter um relacionamento com quem já consome seus produtos. Diferente do marketing realizado em comerciais de televisão, por exemplo, conhecido como marketing de interrupção.

Uma ótima forma de começar a trabalhar com conteúdo é criar um blog, produzindo conteúdo relevante para seu público. Sempre baseado na premissa de atração, conversão e retenção, e não simplesmente empurrar um produto, apenas com o argumento de que é bom ou necessário ou produzir conteúdos falando como sua empresa é boa.

REDES SOCIAIS

As redes sociais se tornaram uma ferramenta de comunicação indispensável para qualquer empresa e isto envolve grandes vantagens e benefícios. Da mesma forma que as redes sociais tornaram-se agora uma parte vital do relacionamento com amigos, familiares e estranhos, as mesmas coisa acontece com as empresas com relação aos seus clientes.

A importância das redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e Pinterest é que eles se tornaram uma ferramenta de relação entre as empresas e seus clientes. A internet tem crescido exponencialmente na última década, ultrapassando meios tradicionais como a imprensa, rádio e televisão, e isso implica que a comunicação de uma empresa deve também avançar nessa direção.

O uso de redes sociais é vital para um bom plano de trabalho, marketing digital e este então expressa em novos clientes e no aumento da quantidade de vendas.

São canais de comunicação que permitem uma grande promoção, pode ser usado gratuitamente e são uma excelente ferramenta para promover todos os produtos da marca, divulgar o propósito e missão da empresa, cobertura jornalística e até mesmo de se relacionar e fazer negócios com outras empresas ou para encontrar novos profissionais.

Eles também servem como elemento de ligação para aumentar o tráfego de visitantes na página Web institucional. As possibilidades de utilização destas plataformas podem ser infinitas, por isso é importante procurar todas as alternativas reais para ter uma maior presença na Web.role, onde podem ser criados e-mails, alterar senhas e todas as tarefas administrativas necessárias. Existem vários tipos de painéis de controle, sendo os mais comuns o cPanel (disponibilizado pela Site.com.br), o Plesk e o HELM.

Fonte: Site.com.br – 02/01/2017

nrf cervesia

Por Alexandre van Beeck, sócio-diretor da GS&Consult

Em um recente debate com executivos do varejo, quando discutíamos sobre a importância da integração de canais de varejo, fui provocado com a seguinte questão: esse negócio de Omnichannel dá resultado?

A resposta foi construída em etapas:

Tecnologia por tecnologia tende a fracassar

Muitos gestores querem encontrar a tecnologia que vai ser a ”solução dos seus problemas”. Isso não existe! A melhor tecnologia é aquela que suporta sua estratégia e trás um resultado tangível para negócio. Em função disso, a escolha de quais soluções aplicar em seu negócio é um dos grandes pilares a serem definidos. Cauda longa, RFID, digital signage, etiquetas de preço eletrônica, realidade virtual, realidade aumentada, self check out, pick up instore, espelhos inteligentes, mobile check out. A lista é longa. A tecnologia pode tanto suportar seu posicionamento de “líder em inovações“, como trazer resultados efetivos nas suas operações de loja.

Ter bem claro o papel que a inovação irá cumprir no seu negócio é essencial para equilibrar as expectativas sobre seus resultados.

Estruturar o negócio para suportar a inovação

Organizar sua estrutura para implementar novas soluções é uma etapa tão fundamental quanto óbvia para o sucesso de qualquer iniciativa de inovação. Ao mesmo tempo, é a etapa mais negligenciada nos casos de insucesso de uma estratégia de integração de canais. Omnichannel não é uma estratégia de uma só área ou departamento. Tem que ser um movimento coordenado de toda companhia. As soluções de integração podem impactar na logística, nas ações de marketing, na definição de preço, nas oportunidades de trade com a indústria, no serviço de atendimento ao cliente e até no perfil de seus vendedores. As áreas-chave da empresa devem estar alinhadas e comprometidas com o mesmo objetivo e metas. Esta é uma etapa fundamental, mas não é sexy e nem gera buzz.

Agilidade e resiliência

“Somos um transatlântico e não nos movimentamos com agilidade. Queremos nos transformar em um conjunto de pequenas lanchas rápidas e dinâmicas.” A frase me foi dita por um executivo de uma indústria que busca entrar no varejo já implementando iniciativas integradas. Essa importante metáfora é uma mudança de mindset essencial no momento que repensamos os processos envolvidos em uma operação integrada.

Da mesma forma, é necessário abrir espaço para aprendizagem com as novas experiências implementadas. Hoje em dia, principalmente no momento que o país está vivendo, não existe muita abertura ao erro e a busca por resultados rápidos e tangíveis pode ser uma barreira para inovações ainda não sedimentadas. Qual o nível de resiliência do seu negócio?

Experiência do Consumidor como objetivo central

Ter o melhor produto com preço adequado foi, durante anos, o foco do varejo. Na nova economia, o cliente tem acesso facilitado a qualquer produto e a comparação de preço foi agilizada pelo digital. Desta forma, a experiência de compra do consumidor, independente do canal, se tornou prioritário. Em estudo realizado pela Forrester Research em 2017, 68% dos varejistas pesquisados colocaram a melhoria da experiência de compra como prioridade máxima no negócio e, na sequência, o crescimento de receita.

Mesmo sendo um excelente provedor de produtos de alta qualidade, seu negócio deve capitalizar a experiência da loja oferecendo continuamente razões para os clientes retornarem. A etapa de mapeamento da jornada de compra para entender e reduzir os atritos críticos no seu processo de compra é fundamental.

Tecnologia cria novas oportunidades para a loja física

Com a aplicação de soluções tecnológicas nas lojas físicas, é possível desenvolver uma nova experiência de compra para os clientes, construir uma verdadeira ponte integrando seus diferentes canais e aumentando o nível de serviço das lojas.

A integração digital permite uma otimização dos estoques das lojas, melhora as margens evitando o mark down em operações deficitárias e aumenta a satisfação do cliente. Tanto o ”pick up instore”, que, em alguns casos já representa 35% das vendas da loja, como o “ship from store”, que agiliza a entrega das vendas digitais, tornando-a até 25% mais rápida do que a entrega via um centro de distribuição, e ainda reduz o custo da “última milha”, ajudam a desenvolver uma nova função para a loja física. Não por acaso, esta é uma das razões do GPA criar mini centros de distribuição dentro da área de hipermercados da bandeira Extra, o primeiro deles na loja do Morumbi em São Paulo.

Resultados da Estratégia Omnichannel

Zara

A Zara (Indetex) é uma das grandes corporações globais que está sabendo se ajustar aos novos hábitos de seus clientes, promovendo uma grande transformação na forma de gestão do seu negócio. Há alguns anos, a empresa de moda reviu o desempenho de suas lojas, promovendo, principalmente na Europa, o fechamento de lojas pequenas e deficitárias e valorizando a abertura de flagships. A nova estratégia da Inditex deixa muito espaço para a plataforma online se expandir sem canibalizar as lojas físicas. Ao fechar lojas menores e focar em flagships, os clientes que não estão próximos a essas unidades são estimulados a fazer compras on-line.

A empresa, que já está madura em operações de “pick up instore” e de cauda longa na loja, recentemente implementou iniciativas de realidade aumentada e hologramas dentro das lojas para apresentação de suas coleções, integrando de maneira fluída os ambientes digitais e físicos. Em uma loja do Reino Unido, foi implementado um robô para gestão e picking de produtos comprados pelos canais digitais. Assim como na Austrália, inauguraram um CD de 90.000 m2 para agilizar as entregas tanto para suas lojas como para novos canais.

Panera Bread 2.0

Desde 2014 quando iniciou sua transformação digital, o Panera Bread, rede de café & padaria americana, está liderando a integração digital no segmento de restaurantes nos EUA. A estratégia omnichannel amplia sua atuação além da loja, criando novas oportunidades de vendas e novos canais, como os quiosques fast-lane, os serviços de delivery e de pick up instore. No final do ano passado, essas vendas “digitais” representaram 26% do total das vendas da companhia, ultrapassando US$ 1 bilhão, maior resultado em restaurantes fora as pizzarias. São mais de 1.2 milhões de pedidos digitais colocados por semana. Sua estrutura conta com uma área de Experiência Digital que suporta os demais departamentos da empresa para acelerar a transformação da rede em um restaurante digital.

Fonte: Portal Newtrade - 10/07/2018

Medidas de isolamento têm evitado avanço maior do nível de contágio, mas sinalizam reativação lenta - e mais dura - da atividade econômica. Principalmente para os pequenos negócios

As regras de flexibilização da quarentena por regiões do estado de São Paulo, anunciadas na última quarta-feira (27/05) pelo governador João Doria, trouxeram certo alento para algumas cidades e setores que podem retomar gradualmente suas atividades - como shoppings e escritórios comerciais, por exemplo. 

Porém, após mais de 70 dias de isolamento social, a reativação da atividade econômica é cercada por incertezas. Principalmente para os pequenos negócios. 

A análise de empresários participantes da reunião on-line do Comitê de Avaliação de Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada na última quinta-feira (28/05), sinaliza um consumo muito retraído quando as portas puderem ser abertas, e a quebradeira entre as MPEs deve se intensificar. 

Alguns números mostram qual é a situação atual desse segmento de empresas. Pesquisa do Sebrae divulgada no início de abril apontava que 89% das micro e pequenas empresas tiveram redução média de 69,3% no faturamento em uma semana, com a adoção das medidas restritivas. 

Outro levantamento, também realizado pelo Sebrae no mesmo período, mostrou que, financeiramente, Microempreendedores Individuais (MEIs) tinham só oito dias de caixa para saldar seus compromissos.  

Com mais 860 mil vagas de emprego formal fechadas só em abril, conforme dados recém-divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o medo do desemprego já está fazendo com que o consumidor coloque o pé no freio para novas compras, dificultando ainda mais a retomada. 

varejo de shoppings é um dos exemplos mais característicos: hoje há 107 empreendimentos funcionando no país em locais onde houve flexibilização há pelo menos 20 dias, disse um especialista em varejo presente à reunião (historicamente, os integrantes deste comitê da ACSP pedem que seus nomes sejam preservados).

Nos já reabertos, apesar da ligeira melhora nas vendas de artigos pessoais, como bijuterias e roupas e também presentes, muitos consumidores, com medo de contaminação e com a renda menor, têm ido menos aos shoppings. Com isso, a queda no movimento já é de 70% em relação a igual período ano passado.  

O que muitos estão enxergando na reabertura, segundo o especialista, é que várias lojas pequenas vão voltar às atividades praticamente com caixa zero, mas com a expectativa de gerar receitas para cobrir despesas.

"Se alguns empreendedores flexibilizaram o pagamento de alugueis na quarentena, por exemplo, na reabertura certamente eles voltarão a ser cobrados", alerta. "Muitas pequenas empresas vão reabrir e não vão durar dois meses, e pelo menos 20% vão ter que fechar pois não terão condições de se sustentar." 

CENÁRIO DE INCERTEZAS

Apesar de estar aberto e ser considerado essencial, no varejo da construção, apenas as lojas 'organizadas', como os  home centers, responsáveis por 60% do faturamento do setor, têm tido relativo sucesso 'nessa guerra', segundo um empresário da área presente à reunião.

Mas as pequenas, não: além da falta de crédito e de estoque, muitas se encontram em dificuldades financeiras - o que deve gerar muitos fechamentos nos próximos meses, principalmente na capital paulista.   

"A não ser por algum atendimento quase caseiro, quem está fazendo obras ou reformas nesse momento? Mas como elas dependem exclusivamente da venda de material, e apesar de não terem vendas grandes, muitas lojas fora da capital têm sobrevivido, e acreditam aguentar pelo menos três, quatro meses nesse sistema."

A questão mais preocupante, no momento, é a forma como foram tomadas as medidas de isolamento social, que podem levar à possível regressão dos indicadores pós-reabertura. "O que foi feito 'apavorou' a população, e terá impacto negativo no varejo por um bom tempo", disse um empresário do setor presente à reunião. 

Ele afirma que  o problema, especificamente em São Paulo, são os 'dois Brasis' - com Morumbi e favelas, por exemplo. E citou dados das últimas semanas que mostram que o isolamento é inócuo em locais mais pobres.

"A curva de contágio subiu 34%, depois 60% e 66% nessas áreas, pois esses modelos sofisticados criados pela equipe do governo veem São Paulo como uma unidade. Mas não é bem assim", afirma. "E na hora que tudo reabrir, infelizmente pode haver repique das mortes por não termos isolado a verdadeira população de risco." 

Ele também criticou a demora em implantar o isolamento, que começou bem depois do Carnaval, levando São Paulo ao mesmo cenário da Espanha. "Esperamos um mês para tomar medidas necessárias e, quando foram implantadas, o número de mortes aumentou", disse. "O que fizemos da economia ninguém conseguirá dimensionar: o receio é que essa reabertura parcial acabe sendo revertida, e a gente dê um passo atrás."

NA AGRICULTURA E NO E-COMMERCE, TUDO OK

Mas nem todos os setores têm sofrido os impactos negativos da pandemia. Com o melhor resultado para o mês desde 2013, o agronegócio brasileiro exportou US$ 10 bilhões no último mês de abril. 

De acordo com um empresário do ramo presente à reunião de Conjuntura, a agricultura de alimentos caminha bem, apesar da queda de 20% no mercado interno. "Mas estão mantidas as grandes negociações com a China, e teremos  algo em torno de 30% só nas exportações de carne bovina para o país este ano", disse.  

Apesar do temor da covid-19, que fechou cerca de seis fábricas da JBS nos EUA, reduzindo em 21% o abate de bovinos no país, aqui no Brasil a indústria se adaptou aos protocolos sanitários, e a "situação está controlada."

Já a soja, em termos de volume, bateu todos os recordes, segundo o empresário, com o país asiático responsável por 73,4% das aquisições do grão no 1º quadrimestre, somando US$ 31,4 bilhões. A alta de 5,9% nas exportações aumentou a quantidade embarcada em 11,1%, causando "filas de navios" no porto de Santos. 

"O cenário é muito positivo: a alta do dólar tem nos ajudado imensamente: nunca vendemos tanto no mercado futuro, e já comercializamos perto de 30% a 40% da safra de 2020 e 2021", afirmou.

Na outra ponta, o e-commerce também trouxe boas notícias: um especialista do setor presente à reunião disse que, em dez semanas, do final de fevereiro à primeira semana de maio, a alta no número de pedidos foi de 66% ante igual período de 2019. Já o faturamento cresceu 54%. Os dados são da Ebit/Nielsen.

Hoje, o setor se divide em dois cenários: o dos e-commerces com 'lojas próprias', que cresceram 42%, e marketplaces que vendem produtos de terceiros, como B2W, Magalu e Mercado Livre, com alta de 88%. 

"O fechamento de lojas e shoppings acelerou as compras do e-commerce. Acompanho o setor há 20 anos e nunca vi crescimento tão expressivo. A não ser no início, quando as bases de comparação eram menores."

No período, cresceu também o faturamento das categorias como alimentos e bebidas (144%), saúde (135%), cama mesa e banho (109%) e brinquedos (105%), puxados pela necessidade de ficar em casa. 

O especialista passou outras informações: só em abril, 10 milhões de pessoas compraram no e-commerce brasileiro. Na semana de 5 a 11 de maio, as vendas on-line tiveram o maior patamar de crescimento este ano, com alta de 15% sobre a semana anterior. "Nos 15 dias antes do Dia das Mães, o faturamento subiu 68%." 

Para um e-commerce, que crescia, em média 15% a 18% por ano, o especialista foi perguntado se os "números estratosféricos" de crescimento do período de pandemia devem ser mantidos quando o varejo puder reabrir.

"Acredito que, considerando sua aceleração no primeiro semestre, que será superior a 50%, e a retração do bolo total do varejo este ano, o setor deve crescer em torno de 10% em 2020", concluiu. 

 

Fonte: Diário do Comércio - 29/05/2020

duvidas e mais duvidas

Diferentes personalidades, experiências e vivências profissionais formam estilos variados de liderança, todos passíveis de adaptações, conforme o ambiente proposto. Renata Motone, Coordenadora de RH da Luandre, consultoria que atende 200 das 500 maiores empresas brasileiras, tem contato com gestores de todos os perfis, clientes ou candidatos. Para ela, o mais importante é que o profissional se conheça e saiba se adaptar às diferentes situações. “Por mais democrático que um profissional procure ser no ambiente de trabalho, há ocasiões em que será cobrado por mais posicionamento”.

Você sabe reconhecer o seu estilo de liderança?

  1. Autoritário

O tal chefe tradicional tem como principais características a centralização do poder e o individualismo. Este perfil geralmente resulta em um certo medo do crescimento de seus colaboradores, pois acredita que sua posição está sempre em risco. Está preocupado com processos, em atingir o objetivo a qualquer custo, utilizando somente de suas estratégias, sem ouvir a equipe. Consequentemente, acaba não conseguindo desenvolver a equipe, por medo de perder o controle. “A dica que dou neste caso é repensar sua posição e entender que, mesmo uma relação hierárquica precisa de trocas positivas”, diz Renata.

  1. Democrático

O líder democrático estimula a colaboração de seu time por meio de reuniões, brainstorms e constantes feedbacks. “É aquela pessoa comunicativa e que demonstra confiança nos seus liderados”. A gestão é inclusiva, consciente e racional, porém, não deve deixar que o gosto pelo consenso o segure na hora de tomar decisões importantes.

  1. Coercitivo

Este perfil é também conhecido como o “chefe exigente”, que busca excelência e não admite erros. O lado ruim é que costuma monopolizar decisões e intimidar, por ser crítico em excesso. É muito comum que entregue as tarefas para a sua equipe e cobre um bom resultado no prazo previsto, mas sem fornecer suporte. Administra a equipe com rigidez e cobrança, deixando os liderados em nível de atenção e stress máximo.

  1. Marcador de ritmo

O líder marcador de ritmo busca alto desempenho e quer extrair isso da equipe por meio do exemplo. O típico workaholic, que trabalha até tarde e “põe a mão na massa”, dificilmente deixando o time em apuros por apenas ter delegado. “Este é um profissional de peso em qualquer empresa, admirado por ser extremamente engajado, ou seja, importantíssimo na obtenção e manutenção de resultados, mas que pode ser mal compreendido por exigir demais dos funcionários e distorcer o nível de responsabilidade de cada um”, explica a coordenadora.

  1. Paternal

Preza pelo bom relacionamento. É um gestor que proporciona um bom ambiente de trabalho, além de ser excelente em resolver conflitos. Contudo, deixa-se levar demais pela emoção mesmo quando erros precisam ser apontados em prol de um bom resultado.

  1. Treinador

Preocupado com o relacionamento, mas neste caso é com o desenvolvimento profissional de cada um de sua equipe, por isso, entende que uma de suas principais funções é levar conhecimento. Este líder consegue “diagnosticar” os pontos fortes e fracos dos seus colaboradores, criando um plano de ação para orientá-los a fim de que possam melhorar seus respectivos desempenhos. O ponto fraco é a crença de que um treinamento pode ser mais valioso do que uma conversa franca. “Às vezes, o desempenho é fraco por falta de empenho e não conhecimento e o funcionário precisa ser alertado sobre”, explica Renata.

  1. Centralizador

O líder centralizador é uma figura muito comum nas organizações. Na prática, ele sempre toma decisões sem consultar a equipe e tem dificuldades em delegar as atividades operacionais, o que garante a ele mais trabalho, mais transtornos e menos colaboração de seu time. Mas, há algo de positivo neste tipo de liderança: ela é ótima para equipes jovens e imaturas, que precisam de constante supervisão.

  1. Liberal

Acredita que a equipe tem conhecimento e ferramenta suficiente para trabalhar sozinha, além de concordar com todas as sugestões, sem se preocupar muito com o resultado.

  1. Inspirador

O líder inspirador é o profissional que serve de exemplo. Ele é conhecido e admirado por sua competência, por seu carisma e é um grande motivador. Ele não precisa dar muitas ordens para exercer sua influência. “É alguém que age com ética e procura ser o mais justo possível, além de ser muito bom em delegar tarefas”, comenta Motone. Seu estilo de liderar, porém, pode gerar conflito com outras figuras dentro do negócio e profissionais questionadores e de personalidade forte. Com esta turma, ele vai ter de usar de diplomacia para não gerar conflitos.

  1. Visionário

Está sempre de olho no futuro e gosta de criar planos e projetos para um futuro mais distante. Por ser, em geral, muito intuitivo, tem facilidade em encontrar talentos para a empresa. A única questão é que pode deixar tarefas do dia a dia, que considere bobas ou repetitivas, de lado nesta busca pelo sucesso futuro. Neste caso, é bom sempre lembrar de dedicar um tempo, mesmo que menor, a elas.

Fonte: Portal Newtrade - 21/06/2018

2018 foi um ano movimentado no setor de tecnologia. Pensando nisso, o presidente da Microsoft, Brad Smith, escreveu um artigo em sua conta no LinkedIn relembrando o que aconteceu nos últimos 12 meses. Ele aproveita o começo do ano para especular sobre quais serão os grandes temas discutidos pelo setor de tecnologia ao longo de 2019.

  1. Privacidade: Políticas de proteção se aprofundam na Europa e se espalham para os EUA

Já no início do ano, sabia-se que o tema da privacidade de dados ganharia importância em 2018. A Regulação Geral de Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês), que entrou em vigor em maio na Europa, iria movimentar qualquer empresa do mundo que tivesse clientes na União Europeia. Dada a natureza técnica do GDPR, não é de se surpreender que em 2019 ainda haja empresas trabalhando em interpretar a regulação, diz Smith.

Mas algumas surpresas surgiram em 2018 também. Nos Estados Unidos, em São Francisco, o incorporador de imóveis Alastair Mactaggart investiu mais de US$ 3 milhões em uma campanha para conseguir assinaturas para colocar em votação uma lei feita por cidadãos sobre privacidade de dados. A campanha gerou negociações intensas e culminou com o California Consumer Privacy Act. “É um desenvolvimento bem-vindo que traz proteção de privacidade abrangente para um em cada oito residentes nos Estados Unidos”, diz Smith. Ele diz esperar que esse tipo de regulamentação se espalhe pelo país em 2019. A privacidade, cada vez mais, se torna uma prioridade para a sociedade – e as empresas de tecnologia podem fazer mais para avançar nesse sentido.

  1. Desinformação

O ano passado foi crucial para entendermos o impacto das campanhas de desinformação e fake news nas redes sociais. A questão agora é o que fazer para lidar com esse problema. No fim do ano passado, Bruxelas tomou decisões na tentativa da resguardar as eleições para o Parlamento Europeu, incluindo um código de conduta para as empresas de tecnologia e planos para ação rápida. As principais plataformas de redes sociais começaram a implementar novas proteções de forma mais ampla e outras iniciativas privadas surgiram.

Ano passado, diz Brad Smith, também representou uma maior aceitação dos líderes do setor de tecnologia sobre a necessidade de regulação que ajude a combater as fake news. Mas qual tipo de regulação? Essa é uma pergunta que terá de ser respondida nos próximos meses.

  1. Protecionismo no Pacífico: a tecnologia e as relações entre EUA e China

A escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China foi rápida no ano passado. As tarifas de importação atrapalharam muitos setores, mas não necessariamente o de tecnologia. Porém, essa blindagem no setor de tecnologia parece estar mudando. Nos Estados Unidos, diz Smith, todo o espectro político está mais preocupado com a ascensão da China na inteligência artificial e em outros ramos – e aumentam os temores sobre as implicações econômicas e de segurança nacional.

No ano passado, a prisão da diretora-financeira da Huawei, Meng Wanzhou, impulsionou discussões em vários países sobre a restrição de componentes chineses em redes de 5G. No próximo ano, o debate deve se espalhar, incluindo também um possível controle sobre as exportações norte-americanas de tecnologias como inteligência artificial.

  1. Diplomacia digital: esforços contra ataques cibernéticos

Não há razão para acreditar que os ataques cibernéticos feitos por governos irão acontecer com menos frequência. Mas pelo menos há sinais de que a proteção contra tais ataques está endurecendo, diz o presidente da Microsoft. “O setor de tecnologia continua priorizando a inovação e investimentos em cibersegurança, tanto em hardware quanto em ferramentas para proteger clientes em serviços na nuvem”, afirma ele.

O ano de 2019 deve ser marcado também por avanços na diplomacia digital, com várias empresas concorrentes trabalhando juntas no Tech Accord com o objetivo de fortalecer a segurança cibernética. O grande acontecimento de 2018, diz Brad Smith, foi em novembro, com o Paris Call para confiança e segurança no ciberespaço. A iniciativa, liderada pelo presidente francês Emmanuel Macron, lançou um apelo para deter ciberataques e proteger processos eleitorais em todo o mundo. O acordo conseguiu reunir mais de 450 signatários de mais de 50 governos e 400 empresas e grupos da sociedade civil.

  1. Ética para a inteligência artificial

No ano passado, as empresas de tecnologia começaram a lidar com questões como o uso da inteligência artificial para o exército e preocupações sobre o reconhecimento facial. A pressão dos próprios funcionários fez com que o Google se retirasse de um programa de IA do departamento de defesa dos Estados Unidos. Em meados do ano, as preocupações sobre o reconhecimento facial ganharam importância, impulsionadas por acadêmicos e grupos civis que alertavam para o risco da discriminação e impacto sobre a privacidade.

  1. Inteligência artificial e empregos

As preocupações sobre o impacto da inteligência artificial sobre a economia e sobre os empregos continuam a crescer. Especialmente nos Estados Unidos e na Europa, as pessoas questionam se a tecnologia irá destruir mais empregos do que criar.

Em outros países, contudo, as discussões são diferentes. Nações como Coreia do Sul e Japão, onde a população começa a diminuir, há um reconhecimento de que a prosperidade econômica requer avanços de produtividade capazes de substituir os trabalhadores humanos. Para esses países, diz Smith, a IA oferece uma nova solução para um problema social.

  1. Imigração e diversidade

Imigração e diversidade são temas que permaneceram em discussão no setor de tecnologia em 2018. O ano teve momentos importantes, como uma manifestação de funcionários do Google sobre como a empresa trata as mulheres e as denúncias de assédio. Microsoft, Salesforce e Amazon enfrentaram o ativismo de funcionários sobre a concessão de tecnologia para as autoridades de imigração nos Estados Unidos.

Outros feitos são menos dramáticos, mas não menos importantes. As empresas de tecnologia falaram mais sobre diversidade em seus quadros de funcionários, e muitas delas reportaram ganhos de diversidade – “pequenos, mas na direção correta e maiores do que no passado”, diz Smith.

  1. Banda larga rural

Nos Estados Unidos e em outros países, aumentou a percepção dos desafios enfrentados nas comunidades rurais. “Um fator que impede as comunidades rurais de avançar é a falta de acesso a serviços de banda larga. A banda larga se tornou a eletricidade do século XXI. Sem isso, há pouca oportunidade de atrair novos negócios ou empregos”, afirma Smith. As empresas e os governos passaram a se atentar mais para esse tema. Parcerias entre a Microsoft e empresas de telecomunicações devem fazer com que a internet em alta velocidade alcance mais um milhão de pessoas nos EUA.

“Essas soluções nos trazem esperança não só para os Estados Unidos e 2019, mas para fechar a lacuna de banda larga globalmente na próxima década”, afirma Smith. Isso vai demandar inovação, investimento e políticas públicas, mas fica cada vez mais fácil imaginar esse progresso.

  1. Soberania, direitos humanos e a nuvem

Cada vez mais governos querem que os dados do setor público permaneçam exclusivamente em datacenters dentro de suas fronteiras, o que tem criado vários problemas ao redor do mundo.

“É compreensível que os governos estejam focados no que consideram uma questão de soberania nacional. Mas as restrições tecnológicas são consideráveis, dada a arquitetura global da nuvem”, diz ele. Além disso, Smith lembra que há questões sobre a extensão de dados pessoais os governos podem coletar e como essa informação poderá ser usada.

  1. Tecnologia e habitação

Houve, no ano passado, uma crescente atenção do público sobre o impacto do setor de tecnologia em comunidades locais. É um ponto que divide opiniões.

Por um lado, o crescimento tecnológico cria empregos novos e bem remunerados que contribuem para o crescimento econômico local. A competição para atrair a segunda sede da Amazon deu mais destaque a essa dimensão do que nunca. Mas, por outro lado, o crescimento rápido cria novas tensões para a infraestrutura de uma cidade, incluindo suas escolas e rede de transporte. No final de 2018, houve um enfoque em outro aspecto – a acessibilidade econômica da moradia.

Quando a oferta de moradias não consegue acompanhar o ritmo de crescimento da população, os preços das casas sobem e algumas pessoas são expulsas. Há uma crescente conscientização de que a concentração de empresas de tecnologia contribui para o crescente déficit habitacional nos EUA. Por exemplo, desde 2011, os preços médios das residências em Seattle aumentaram mais de 80%, enquanto a renda familiar média aumentou apenas 30%. Outros polos de tecnologia enfrentam tendências semelhantes.

 

Fonte: Época Negócios - 24/01/2019

Por Sofia Esteves, da Cia. de Talentos

Todos nós conhecemos líderes que não sabem lidar com as emoções no trabalho. Esses possuem baixa empatia, são mais focados em tarefas do que em pessoas e comumente não possuem habilidades suficientes para construir relacionamentos saudáveis. Esses gestores, muitas vezes, possuem comportamento autoritário, usam o argumento da força e o poder posicional, e demonstram que são indiferentes sobre como os outros os percebem. Normalmente, apesar dessa postura, são profissionais bem-intencionados, mas mal direcionados.

O comportamento rígido destes líderes influencia de forma negativa no ambiente corporativo e gera conversas paralelas, fofocas e mal-estar. Embora eles possam ter algum sucesso na carreira, pagam um preço alto ao criar uma atmosfera ruim de trabalho, com alto turnover e dificuldade de montar uma equipe.

De fato, gestores ou líderes que não conseguem conciliar o intelecto com as emoções, descobrirão que esse elo é o que faz a diferença. E é através desta ligação que eles podem demonstrar que se importam com os que estão ao seu redor e que podem se conectar de maneira positiva com toda a equipe.

Emoções representam o “coração”. A capacidade de entender e gerenciar os próprios sentimentos e de reconhecer e influenciar nas sensações dos outros é uma habilidade valorizada na liderança, que pode envolver corações e mentes de uma mesma equipe com o mesmo objetivo de descobrir soluções inovadoras que superem as expectativas e os resultados.

Essas emoções podem ativar e motivar o time ou movê-los para alcançar as metas e missões de maneira sadia e estimulante. E para fazer isso com eficiência, é preciso compreender o medo, a empolgação, a incerteza e a desconfiança de todos, além de incentivar e inspirar cada um de maneira única e personalizada, mas de forma eficaz.

A partir daí, existe um equilíbrio entre tarefas a serem executadas e relacionamento profissional, o que irá possibilitar mais criatividade no trabalho, inovação, participação e engajamento.

Já dizia Daniel Golemam, autor do livro Inteligência Emocional: “os membros da equipe não devem apenas entender o processo para realizar seu trabalho. Os líderes precisam se conectar com eles em um nível emocional, para que eles entendam por que seu trabalho é importante e como eles agregam valor. Devem priorizar as trocas entre pessoas antes de abordar as funções a serem realizadas. Isso inclui a construção de uma base de confiança, autoconsciência, preocupação com o próximo, valorização das capacidades dos profissionais, compreensão das motivações individuais, formação de equipes e inspiração, pois assim, se estabelecerá uma base que os ajudará a alcançar os objetivos desejados com eficácia e muito sucesso”.

 

Fonte: Exame.com - 01/04/2019

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