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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

Não há dúvidas de que conhecer melhor o cliente aumenta as vendas e hoje é possível saber o que cada um deles deseja, através do uso da Inteligência Artificial (IA). Em uma pesquisa recente feita pela consultoria americana DuckerFrontier, a pedido da Microsoft, projeções mostraram que a adoção máxima de IA no Brasil poderia aumentar o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) até 2030 para algo em torno de 7,1%. Isso se deve ao fato de que o uso de uma ação como a análise preditiva, que baseada nos dados de comportamento dos consumidores prevê o que eles desejam ou precisam comprar em tempo real, consegue aumentar as vendas de forma significativa. Um exemplo bem simples de como esse tipo de análise impacta na relação de consumo online pode ser conseguido com um teste simples. Basta entrar em um site de uma loja ou fazer uma busca no Google de algum produto ou serviço e, não muito depois, é possível perceber o pipocar de sugestões de onde encontrar o que se procura com exemplos de similares mais caros e mais baratos. A cada movimento e reação a esses contatos a IA aprende mais e mais e vai afunilando e focando em produtos aderentes ao comportamento da navegação até capturar a venda. Essa capacidade de "pensamento" da IA vem dos tão falados algoritmos, que são sequencias lógicas de comandos através dos quais os computadores vão, matematicamente, detectando, testando e definindo padrões. Empresas como a Fligoo, fundada na Argentina e que no ano passado montou uma operação no Brasil para somar às já ativas em países como Estados Unidos e Reino Unido, trabalham exclusivamente analisando os dados de cada empresa que se torna cliente. Essa forma individualizada de atuar já os fez desenvolver mais de 4.000 algoritmos diferentes. Bancos, empresas médicas e varejistas estão entre os clientes brasileiros da empresa que mira entrar mais fortemente no mercado europeu a partir desse ano. 

Google fotos com novo editor de videos 

Os assinantes do serviço de armazenamento na nuvem Google One passam a ter novos recursos de edição para vídeos e fotos. No editor de vídeos será possível estabilizar e girar além de cortar o enquadramento, mudar a perspectiva, colocar filtros e ajustar atributos como brilho, contraste, saturação e temperatura. Também será possível transformar as fotos com ajuda de machine learning, o que antes só estava acessível nos smartphones Pixel, do próprio Google. Outros recursos bastante interessantes e que funcionam tanto para fotos recém-tiradas quanto para as mais antigas são o Portrait Blur, que permite desfocar o fundo da imagem e o Portrait Light, que melhora a iluminação nos rostos das pessoas fotografadas. Também estarão disponíveis a sugestão Dinâmica, que melhora o brilho e o contraste em toda a imagem, quando necessário. As ferramentas disponíveis para Google Fotos começam disponíveis para iOS mas serão também lançadas para a maioria dos usuários de Android com aparelhos com no mínimo 3GB de memória RAM e com versões Android 8.0 ou posteriores. 

Jogando para pagar as contas 

A empresa americana Play2Pay desembarca no Brasil em uma parceria com a operadora de telefonia móvel TIM. A Play2Pay oferece jogos, vídeos e desafios para que os clientes interajam e, por essas interações, os usuários ganham créditos que podem ser usados em pagamentos ou, como no caso da TIM que primeiramente oferecerá acesso aos games para clientes com celulares pré-pagos, os clientes receberão bônus de internet e recargas. O pulo do gato do negócio é que durante as interações as pessoas recebem publicidade. O Head de Estratégia e Transformação da TIM Brasil, Renato Ciuchini, destaca que o objetivo da TIM é investir em iniciativas que vão além da publicidade e que gerem benefícios para todo ecossistema envolvido, respeitando rígidos critérios de segurança, privacidade e proteção de dados, e arremata: "O consumidor está interessado em receber publicidade em troca de benefícios adicionais, como bônus de internet e recargas. E, ao conciliarmos este interesse com uma plataforma dinâmica, estamos entregando ao cliente uma nova experiência de interação com a marca”. O serviço fica disponível no segundo trimestre desse ano. 

 

Fonte: Correio 24 horas - 18/02/2021

 


Como será o futuro do trabalho com o uso de soluções que envolvem a Inteligência Artificial (IA)? Para responder a esse questionamento instigante, o primeiro passo é analisar o cenário econômico. A grande capacidade de processamento de dados, juntamente com o desenvolvimento de IAs, geram soluções automatizadas, que exercem impacto direto no trabalho.

Segundo pesquisa global da consultoria McKininsey, a pandemia acelerou ainda mais esse processo. Um levantamento realizado em junho de 2020 com 800 executivos seniores, apontou que dois terços deles estavam aumentando os investimentos em automação e IA. Enquanto isso, os números da produção de equipamentos de robótica na China superaram os níveis pré-pandemia, já em junho de 2020.

Para quem quer trabalhar com IA, a principal tendência diz respeito ao desenvolvimento de soluções. Nesse contexto, devem surgir muitas oportunidades para quem atua nas áreas de Computação, Engenharias, Matemática e Estatística. Profissionais que devem ser cada vez mais disputados e valorizados.

Também é importante mencionar o papel exercido pelos humanos, de treinar as IAs, analisar e explicar os algoritmos, além de interpretar as saídas e checar inconsistências e conformidades. Como por exemplo, sistemas de IA são utilizados em escritórios de advocacia para analisar tendências de juízes ao julgar temas específicos, possibilitando maior especificidade à defesa.

No livro "Humans + Machine: Reimagining Work in the Age of AI" (2018), os autores Paul Daughtert e H. James Wilson exploram a Teoria do Meio Campo Ausente, que se refere às atividades híbridas entre humanos e a máquina. Nesse caso, os profissionais de outras áreas, como do direito, saúde, jornalistas e professores, deverão se adaptar e atuar como treinadores das IA, para que a tecnologia dê suporte à tomada de decisão.

Outra vertente da Teoria aborda que, ao ser incorporada e integrada à rotina dos humanos, a IA pode proporcionar "superpoderes" a eles. Como executar tarefas autônomas e de baixo escalão, como limpeza de ambientes, priorização de recursos em linhas de montagem, identificação de padrões em tempo real e personalização de ofertas em um e-commerce. A tecnologia tem sido muito utilizada também na medicina. Os robôs estão cada vez mais presentes e atuantes em cirurgias, potencializando o sucesso e minimizando o risco de imprecisões.

Esse aspecto suscita também uma preocupação geral da população sobre a extinção de profissões. O relatório da McKninsey de junho de 2019 aponta que atividades com maior risco de substituição por IAs são trabalhadores de serviços (30%) e operadores de máquinas (40%). Nesse contexto, serviços como: caixa de supermercado, telemarketing, vendedor e porteiro são os mais vulneráveis, por serem ocupações de rotinas físicas e cognitivas que as IAs treinadas possam substituir.

Por isso, a tendência para os profissionais do futuro está relacionada com atividades que somente os humanos podem desempenhar, como liderar, criar, julgar e ter empatia. Sobretudo, as pessoas devem desenvolver habilidades técnicas em IA em cada profissão, para atuarem no meio campo ausente, juntamente com as máquinas. Compreender o funcionamento dos algoritmos, bem como capacidade analítica de dados será fundamental para cada profissional no futuro.

* Pesquisadora em Ciência de Dados e professora universitária

 

Fonte: Hoje em Dia - 27/07/2021

Confira dicas de especialista em marketing que podem beneficiar pequenos negócios

O Instagram havia liberado a funcionalidade de pedidos de refeição para os Estados Unidos, e agora ela chega ao Brasil. O sticker de delivery já está ativo para os usuários e tem funcionalidade simples, como explica a especialista Maria Carolina Avis, professora de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter:

“No seu Instagram, crie um story. Acione o botão de stickers para verificar quais estão disponíveis, e o de ‘pedidos de refeição’ deve aparecer. Você pode escolher se quer cadastrar um prato ou um restaurante do Rappi ou Uber Eats, os dois parceiros do nessa novidade. Depois é só inserir a URL do prato ou do restaurante que quer compartilhar com seus amigos e pronto. Quando eles assistirem a seu story, podem clicar na figurinha e ir direto para o link escolhido por você”, orienta Maria.

A especialista aponta os principais benefícios da nova funcionalidade: quem tem menos de 10 mil seguidores consegue inserir um link externo; quem já tem mais de 10 mil e tem a funcionalidade "arrasta para cima", pode inserir links de restaurantes manualmente, mas esse novo sticker ajuda aqueles negócios menores. Os usuários comuns também podem utilizar para estimular seus seguidores a pedirem o mesmo prato ou conhecerem um restaurante específico.

“A ferramenta também encurta o caminho para o usuário, que é a principal característica dos negócios na internet, fornecer uma boa experiência. O usuário não precisa abrir o aplicativo, procurar pelo restaurante, navegar pelo menu e escolher o prato. Com dois cliques ele faz o pedido, usando o sticker. Aumentam as possibilidades de parcerias com microinfluenciadores”, afirma.

Para a professora, o único ponto negativo é que nem todas as cidades do Brasil podem contar com a funcionalidade, já que Uber Eats e Rappi não têm atuação em todas as cidades brasileiras. As empresas de tecnologia vêm pensando em ótimas soluções para apoiar os negócios durante a crise causada pela pandemia.

Dicas para o uso:

Explore fotos e vídeos que sejam atrativos e que estimulem a vontade de comer. O usuário que assiste pode agir rápido quando vê que o caminho é simplificado. Faça stories diversificados usando o sticker. Nem só foto, nem só vídeo, nem só boomerang. Use conteúdos multimídia. Organize seu cardápio no Instagram usando o sticker, através dos destaques.

Como após 24 horas o story some, use os destaques para mostrar aos usuários quais produtos existem no seu restaurante. Aos usuários, não deixem de compartilhar o conteúdo dos seus restaurantes favoritos, para apoiar durante esse período complicado.

Não poste muitos stories em um mesmo dia. Isso pode cansar seu seguidor. Aproveite para mostrar bastidores: pratos sendo preparados, legumes sendo colhidos para o preparo, o motoboy entregando e tomando os devidos cuidados, o processo de fabricação, matéria-prima, explore sua criatividade.

 

Fonte: Revista Beer Art – 25/04/2020

rede social 20 02 cervesia

Em 2014, quando nasceu o primeiro estudo “Mídias Sociais 360º” (#MS360FAAP) – fruto da parceria da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) com a Socialbakers – a realidade das redes sociais era outra. A principal plataforma utilizada pelos 100 principais perfis de marcas institucionais era o Facebook e as empresas ainda engatinhavam no YouTube e Instagram, com média de 16 mil inscritos e 49 mil seguidores, respectivamente.

O relatório mais recente – referente ao último trimestre de 2017 – dá conta de que o Facebook é a rede em que as marcas alcançam melhores resultados em volume de fãs. No entanto, nota-se que vem perdendo destaque ao longo dos anos, devido ao crescimento de duas outras plataformas: o Youtube, que aumentou quase 800% registrando uma média de 149 mil inscritos nos canais das marcas; e o Instagram em que as marcas alcançaram mais de um milhão de seguidores em média, o que equivale a um crescimento de mais de 2000% ao longo de três anos.
Por outro lado, os números do Facebook ainda são expressivos: em relação aos segmentos analisados pelo estudo, as páginas da categoria “Marcas/Institucional” tiveram uma média de 3,25 milhões de curtidores no último trimestre de 2017 e a de “Mídias/Notícias” chegaram a ter uma média de 3,7 milhões de curtidores.

Três anos de grandes mudanças

Os três anos de estudos foram bastante significativos para que os pesquisadores do Núcleo de Inovação em Mídia Digital (NiMD) da FAAP pudessem traçar um panorama do que mudou nesse período. “As mídias sociais, definitivamente, constituem uma área que merece toda a atenção de qualquer empresa, pois se trata de um meio que ainda causa muito deslumbramento. Além disso, são uma grande oportunidade para a construção de um relacionamento das marcas com seus seguidores”, comenta o professor Eric Messa, coordenador do NiMD.
O professor acrescenta que não se trata de modismo, mas sim de algo que já está estabelecido e deve ser estar presente em estratégias integradas de marketing. Uma prova disso, segundo o especialista, é o próprio crescimento contínuo e constante ao longo dos anos de pessoas que passaram a acompanhar perfis de marcas nas redes sociais.

Messa também argumenta que, apesar das diversas mudanças realizadas pelo Facebook em seu algoritmo, que desprestigiaram as publicações de páginas institucionais, o brasileiro continua a interagir com as marcas dentro dessa plataforma. Para justificar essa afirmação, o estudo aponta um dado expressivo: a média de interações com as marcas no Facebook cresceu 2350%. Hoje são mais de 700 mil interações mensais em média, entre likes, comentários e compartilhamentos. “Isso é, possivelmente, resultado de um maior investimento em impulsionamento de posts, entre outros fatores, como o próprio crescimento natural de usuários”, acrescenta.
Em relação à média de publicações realizadas pelas páginas, é possível observar que as marcas chegaram a experimentar – no fim de 2015 e início de 2016 – publicar menos posts (cerca de 1 ou 2 por dia), mas hoje essa média subiu para cerca de 4 publicações/dia. Como comparação, as páginas de Mídia/Notícias realizam aproximadamente 45 publicações/dia.

A supremacia do vídeo

“A supremacia do vídeo nas plataformas de redes sociais, em relação a conteúdo de texto, é a primeira e mais importante mudança que tivemos”, comenta o Prof. Thiago Costa, coordenador do curso de pós-graduação em Comunicação e Marketing Digital da FAAP.

No segmento “Entretenimento”, entre as 100 maiores páginas em números de interações no Facebook, as postagens em vídeo foram crescendo de menos de 10%, entre 2015 e 2016, para representarem cerca de 40% do conteúdo publicado em 2017.

No YouTube, os números são relevantes. O ano de 2014 terminou com as marcas tendo uma média de 16.598 inscritos em seus canais, número que subiu para 36.315 no ano seguinte. No final de 2016, o número de assinantes praticamente dobrou, alcançando 70.814. O ano passado, por sua vez, terminou com um total de 149.244 inscritos, ou seja, um crescimento de quase 800% em três anos.
“O YouTube, trazido aos hábitos do consumidor pelo público mais jovem, que acompanha os influenciadores digitais, passou a ser uma real plataforma de mídia para as marcas, que tiveram que se adaptar a isso e gerar conteúdo em vídeo”, explica o Prof. Thiago. “Foi uma mudança do consumidor para as marcas e não o contrário. O que demonstra o quanto as pessoas estão mais empoderadas nas relações de consumo”.

A força do Instagram

Quando o estudo “Mídias Sociais 360º” (#MS360FAAP) foi iniciado, o Instagram não possuía a opção de postagem de vídeos. Essa ferramenta só passou a ser oferecida no segundo trimestre de 2015, o que levaram as marcas a aproveitar bem essa funcionalidade, com bons resultados de interação com o consumidor.
Naquele início, as postagens em vídeo tinham média de 999 curtidas e 38 comentários. Já as fotos ficavam com média de 1.420 curtidas e 33 comentários. No último trimestre de 2017, os vídeos tiveram 2.448 curtidas e 71 comentários, na média. As fotos tiveram um salto de 4.448 curtidas e 67 comentários, em média.

O Instagram também foi a rede que mais cresceu desde 2014. No último trimestre daquele ano, um perfil de marca tinha em média pouco mais de 49 mil seguidores. Em 2017 a média era de 1 milhão de seguidores, o que representa um aumento de mais de 2000%. Estas mesmas marcas costumam realizar entre 2 e 3 publicações por dia, contra a média de 1 post/dia em 2014. “Vê-se que houve uma alteração na gestão do conteúdo, estimulada mais uma vez por mudanças no algoritmo do Instagram. Porém, mais importante é observar a popularidade que a plataforma conquistou, o que faz acreditar que, para muitas marcas, o Instagram já é uma plataforma importante para o relacionamento com seus consumidores”, destaca o Prof. Eric Messa.

Fake News e Facebook

O segmento “Mídia/Notícias” sempre foi um dos mais curtidos, juntamente com as páginas do tipo “Marcas/Institucional”, mesmo em tempos de fake news. Entre as páginas de Mídia/Notícias avaliadas, a média de curtidas é de 3,7 milhões. Por dia, são cerca de 88 mil interações nestas páginas (likes, comentários e compartilhamentos). “O interesse pelas páginas de notícias pode ser uma demonstração de como os usuários estão em busca de fontes mais confiáveis, no mar de notícias falsas que inundou as redes sociais”, avalia o Prof. Thiago Costa.

Twitter: a incógnita

Apesar da média de seguidores das Marcas no Twitter ter crescido quase 75% nos últimos três anos, a plataforma definitivamente não alcançou a popularidade do Facebook. O perfil de uma marca no Twitter costuma ter uma média de 314 mil seguidores, número pouco expressivo se comparado ao volume do Facebook.
Porém, o cenário é outro no caso de perfis de artistas e personalidades. No último trimestre de 2017, um perfil no Twitter da categoria “não marcas” tinha em média cerca de 3,7 milhões de seguidores, número semelhante aos dos curtidores de uma página da categoria Mídia/Notícias do Facebook.

Para o Prof. Eric Messa, o Twitter, em termos de relevância para as marcas, acabou ficando para trás no Brasil. “Ainda assim, acredito que é uma ferramenta importante para acompanhar a imagem da marca, bem como um canal tão eficiente quanto os demais para ações que envolvem influenciadores digitais, por exemplo”, diz.

Tendências

Ao observar os três anos do estudo, é possível, segundo os pesquisadores, visualizar algumas tendências nas redes sociais:

  • Para tentar se adaptar às mudanças do algoritmo do Facebook, as marcas vêm postando mais em suas páginas. A exceção é o segmento ‘Bens de consumo”, que reduziu o número médio de postagens nos últimos três anos. Esse movimento de mais postagens deve continuar. No Instagram, a tendência é a mesma.
  • De duas a três hashtags no Instagram. A maior parte das marcas usa de duas a três hashtags no Instagram. Pelo bom retorno obtido, essa tática deve continuar sendo usada.
  • Por conta de novos recursos como o Stories, o Instagram deve ganhar ainda mais relevância para as marcas no Brasil.
  • Os vídeos no YouTube devem continuar com média de 5 minutos de duração. Já a média de visualizações e comentários de cada vídeo deve crescer ao longo de 2018.

Fonte: Portal Newtrade - 07/02/2018

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Quem tem um negócio sabe o quanto pode ser moroso preencher uma vaga no quadro de funcionários da empresa. Para quem procura emprego, o processo também pode ser angustiante. Há décadas, o método de recrutamento e seleção em boa parte das empresas continua igual: anúncio de vaga, análise de currículos, testes, dinâmicas, avaliações e entrevistas.

Até que, em 2015, surgiu a Gupy, empresa que desenvolveu uma plataforma online, dotada de inteligência artificial, para digitalizar o processo de recrutamento e seleção. Entre as funcionalidades da plataforma estão a criação de vagas personalizadas, triagem automática de candidatos e vídeo entrevistas. A empresa já recebeu mais de R$ 2 milhões em investimentos e tem como clientes empresas como Kraft Heinz, Movile, Cielo e Vivo.

“Quando o assunto é inovar, onde há problemas, há oportunidades”, afirma Marina Dias, fundadora da Gupy. Durante o último dia da Feira Empreendedor do Sebrae, terça-feira (10/04), ela proferiu uma palestra sobre como empreender e inovar em setores tradicionais da economia.

Veja as orientações práticas sobre como desenvolver um negócio disruptivo.

No meio das startups, é comum existir negócios que desenvolvem produtos de alta tecnologia, mas que não conseguem ter sucesso em vendas e acabam falindo antes de decolar. Neste caso, a questão é que não importa ter um ótimo produto se não há gente interessada em comprá-lo. A ideia é descobrir um problema do mercado e desenvolver um produto que resolva essa dor.

E como descobrir um problema relevante? Conversando com as pessoas. Partindo de “achismos”, o empreendedor deve chegar a hipóteses.

Entrevistas exploratórias ajudam a lapidar a ideia inicial. Posteriormente, conversas profundas geram novos insights. É necessário identificar padrões nas respostas e encontrar uma necessidade do cliente que ainda não foi explorada por outras empresas.

Dimensione o tamanho do mercado

Há diversas formas de dimensionar um mercado. A análise funciona como um funil. Primeiro, o empreendedor deve identificar o mercado total ao cruzar receitas ou vendas unitárias das empresas do segmento.

Esses dados geralmente são divulgados por associações de classe ou consultorias especializadas, como a Fenabrave (veículos) e IDC (smartphones, tablets e PCs). Depois, o empreendedor deve selecionar uma fatia do mercado total, considerando a região, as características do produto e taxa de crescimento para os próximos anos.

O próximo passo é segmentar mais uma vez, agora, considerando localidade, concorrência, distribuição e canais de venda, entre outros.

Uma empresa que é referência em inovação em setor tradicional é a fintech Nubank. Em 2016, o valor total das transações com cartões de crédito foi de R$ 674 bilhões. O montante representa o mercado total da fintech. No entanto, devido as características digitais do serviço, a empresa segmentou sua atuação no público jovem. Atualmente, cerca de 70% dos clientes têm menos de 36 anos.

Identifique o público-alvo

Dentro da segmentação do mercado, quem pode, quer e está disposto a pagar pelo seu produto? Quem gostaria de um clube de assinatura de ração vegana para pets em São Paulo? A resposta pode variar de acordo com renda, localidade, ocasião de compra, conveniência, entre outros fatores.

Em negócios inovadores, é necessário considerar os consumidores com maior propensão a comprar produtos e serviços que sejam novidades e de empresas ainda sem credibilidade. Focar num público-alvo específico logo de cara evita desperdício de verba promocional.

Procure um sócio

Você é um excelente gestor de projetos e quer ter um negócio. Então, convida seu amigo do trabalho, pessoa de confiança, para ser seu sócio. No entanto, ele também é um excelente gestor de projetos. Está errado. “É necessário que os sócios tenham perfil complementar”, afirma Marina. “Quando fundei a empresa, busquei pessoas que poderiam atuar em frentes que eu não tinha conhecimento, como tecnologia e comercial”.

Outro ponto crítico é criar um contrato societário com regras claras, como delimitação de participação acionária e procedimentos para caso um dos sócios opte por sair do negócio.

Teste, aprenda e melhore

A regra é que negócios inovadores devem começar rápido. Contar para os outros o que você pretende criar é uma forma de coletar críticas, que são usadas para aprimorar o modelo de negócio.

Também é necessário desenvolver um Minimum Viable Product (MVP), uma espécie de protótipo para saber se as pessoas terão interesse em pagar pela solução. Um caso mundialmente conhecido é o da americana Zappos, loja virtual de sapatos, roupas e acessórios. Em 1999, Tony Hsieh, sócio da empresa, visitou lojas físicas de sapatos em Las Vegas e tirou fotos dos produtos.

Depois, criou um blog (não um site) e publicou as ofertas. Quando um cliente fazia um pedido, Hsieh comprava o mesmo modelo na loja física, enviava ao consumidor por correio e ouvia a sua opinião sobre o produto e a entrega. Sem investir em tecnologia, estoque e logística, ele validou a ideia da loja virtual. Dez anos depois, a empresa foi incorporada pela Amazon, num acordo de cerca de US$ 1,2 bilhão.

Fonte: DCI - 17/04/2018

A quantidade e a qualidade das informações de que o empresário dispõe permanentemente sobre o seu negócio são fatores determinantes para colocá-lo à frente da concorrência. É importantíssima a capacidade do empreendedor de buscar por si próprio, ou seja, de empenhar-se pessoalmente na pesquisa, no levantamento de informações relacionadas à sua empresa, seus clientes, seus parceiros e seus concorrentes.

A incessante busca de novas informações ajuda o empresário a manter a competitividade necessária no mercado onde atua. Assim, ele consegue estabelecer objetivos em bases reais, ou seja, planejar e desenvolver melhor o seu negócio.

A ampliação do conhecimento sobre o seu setor, sobre novas tecnologias, sobre o futuro do mercado dará ao empreendedor uma base sólida para a tomada de decisão acerca do desenvolvimento do seu negócio.

É preciso identificar, portanto, que informações são importantes, onde e de que forma obtê-las. E, se bem utilizada, informação é poder.

As informações e o conhecimento adquiridos só se transformam em aprendizagem quando inovam e criam oportunidades de negócio, no competitivo mercado. O empreendedor deve, portanto, estar sempre disposto a aprender.

Fonte: Portal Empreendedor e o Mercado – SEBRAE/SP

Uma das principais funções do Marketing b2b refere-se a ‘Identificação de Novas Oportunidades’. Elas oferecem às empresas a possibilidade de envolvimento em situações novas e potencialmente lucrativas.

Com elas aumentam as chances das empresas se diferenciarem em relação aos concorrentes e, em alguns casos, possibilitam às organizações alcançarem o reconhecimento de excelência por parte de todo o mercado.

O desafio apresentado constitui-se num exercício de equilíbrio. De um lado oferecer estímulos à imaginação e a criatividade das pessoas, do outro lado e ao mesmo tempo, conciliar esta busca por inovações com a cultura, comportamentos e as formas organizacionais das empresas.

Tendo como propósito a geração de inovações, as empresas devem canalizar esforços para criar ambientes vibrantes buscando novas idéias, fornecer mecanismos para estimular a geração de novas oportunidades e permitir que profissionais talentosos trabalhem com projetos que desafiem sua imaginação. Uma empresa que ofereça estrutura organizacional permissiva às novidades, mantendo motivado seu time de colaboradores, permanentemente antenada ao ambiente mercadológico e com ele interagindo, resume o perfil de uma organização geradora de inovações.

O processo de inovação de ‘produtos’ embora custoso, se bem conduzido, gera frutos extremamente recompensadores. Clientes e consumidores procuram por novos produtos e serviços que melhor atendam tanto às suas crescentes necessidades como as exigências ambientalmente éticas da sociedade. Inovações de sucesso garantem à empresa liderança e proporcionam à organização alcançar patamares tecnológicos superiores, impondo ao mercado novos padrões e novos modelos de soluções, gerando inclusive ‘novas necessidades’.

A tarefa da alta administração das empresas, tendo a área de Marketing como um dos seus pilares, é promover o processo de geração de inovações, avaliar os riscos inerentes a elas e delimitar o impacto dessas incertezas na própria organização.

A geração de inovações lucrativas representa a materialização da criatividade e da imaginação. As empresas, ao longo dos processos de geração de inovações, não devem ser submetidas a riscos não previsíveis e não suportáveis. Ao contrário, cabe a organização estabelecer os limites que definirão o esforço na busca de inovações e que não comprometa o curso normal de suas operações.

O Marketing das empresas deve avaliar as oportunidades oferecidas pelo mercado, identificar os concorrentes apontando seus pontos fortes e fracos, compará-los com os da própria organização, sinalizando as melhores alternativas a serem seguidas e planejando, com base em um orçamento pré-definido, a melhor forma de implantar o novo projeto garantindo a maximização dos resultados.

Ao se apurar os pontos fortes e fracos, estamos em essência, realizando avaliações de competências. O conceito de competência empresarial traduz-se pela capacidade de se realizar uma determinada tarefa ou serviço. Para competências elevadas associam-se padrões igualmente elevados de habilidade, eficácia e eficiência.

As competências das empresas originam-se nas habilidades dos seus times de trabalho, traduzidas pelo nível de conhecimento tecnológico dominados por eles e também pelo conhecimento do mercado por eles acumulados.

As competências das empresas baseiam-se nos conhecimentos que as organizações concentram em tudo aquilo que gera valor aos clientes; expressam-se também pela maneira como esses conhecimentos se combinam e são potencializados na estrutura da empresa, assumindo tanto a forma de habilidades técnicas como habilidades organizacionais.

O ‘papel do Marketing’ concentra-se em transformar as principais competências de uma organização em produtos e/ou serviços. Podem-se desenvolver novos produtos para negócios já existentes ou mesmo novos mercados para os produtos já produzidos pela empresa. Também é possível definir novas categorias de negócios, que se bem sucedidas, após o desenvolvimento de sua modelagem, acabam se integrando à estratégia da empresa.

A empresa deverá identificar a forma mais adequada de incentivar o processo de geração de inovações. A participação dos colaboradores da empresa deve ser constantemente estimulada.

Assegurar a importância, seriedade e a percepção junto aos colaboradores da empresa de que o processo de geração de novas idéias ‘veio para ficar’, tornando-se parte integrante do fluxo de trabalho, é um dos grandes desafios para a maioria das organizações.

Fonte: Go.Va - Ugolini.Ravaioli Marketing Empresarial, por Elson Ravaioli – 29/09/2009

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